O presente trabalho através do método indutivo adotando o procedimento de estudo do caso de Irma Grese, buscou analisar a questão dos paradigmas sociais que ainda contornam a temática da psicopatia feminina. Identificando possíveis traços da patologia em Irma Grese, que foi uma guarda Nazista conhecida por promover atos terríveis contra os Direitos Humanos durante a Segunda Guerra Mundial. Estudando também os conceitos de psicopatia através da Criminologia e da Psicologia Forense, fazendo um paralelo com as definições sociais dos papéis femininos e como isso pode prejudicar as investigações criminais e a prevenção de diversos crimes, visto que enquanto a sociedade encontra-se preparada e prevenida contra possíveis psicopatas, estão apenas olhando para um determinado grupo, enquanto deveriam proteger-se genericamente e absorver o conceito de que a psicopatia e a criminalidade não está condicionada à determinado gênero, bem como os papéis sociais impostos à mulher.