Artigo Anais V ENLAÇANDO

ANAIS de Evento

ISSN: 2238-9008

INCLUSÃO E REJEIÇÃO: AS DICOTOMIAS ENCONTRADAS AO TRATAR A HOMOFOBIA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA UNIVERSITÁRIA.

Palavra-chaves: HOMOFOBIA, EXTENSÃO POPULAR, EDUCAÇÃO INFORMAL Comunicação Oral (CO) ET39: SEXUALIDADES E RELAÇÕES DE GÊNERO: PRODUÇÃO E GESTÃO DO CONHECIMENTO
"2017-11-26 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 30608
    "edicao_id" => 69
    "trabalho_id" => 430
    "inscrito_id" => 803
    "titulo" => "INCLUSÃO E REJEIÇÃO: AS DICOTOMIAS ENCONTRADAS AO TRATAR A HOMOFOBIA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA UNIVERSITÁRIA."
    "resumo" => """
      O artigo apresenta discussões e experiências do Projeto de Extensão Universitários Vão à Escola - UVE, um projeto de ação continuada multidisciplinar atuante desde 2005 na Universidade de Brasília - UnB. Nesse período, as atividades seguiram diferentes lógicas e pensamentos, chegando atualmente a um modelo que se conecta à crítica a um modelo educacional que perpassa as posições fixas entre “educador” (visto como o sujeito do fazer educacional, já que detém o conhecimento a ser depositado visando a padronização) e “educando” (posto na posição de objeto, aquele que deve “receber” o conteúdo transmitido de maneira unilateral). Assim, atuamos em um espaço de educação informal na Região Administrativa do Itapoã, no Distrito Federal, com crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. A nossa proposta recai na utilização de uma metodologia dialógica e que se adequa às distintas subjetividades para trabalhar cidadania e valorização das crianças e adolescentes enquanto sujeitos-atores de suas realidades segundo uma visão de educação como uma via dupla, em que todos envolvidos aprendem e ensinam.\r\n
      Uma questão fundante da atuação do projeto passa pelo questionamento e pela construção de mecanismos que busquem confrontar a posição de poder de orientadores e orientadoras, que mesmo formados por vivências desiguais em termos de gênero, raça, sexualidade e classe, estão na situação de saída do campo universitário para um espaço comunitário periférico distanciado do ambiente acadêmico elitizado por restrições e opressões de raça, classe, gênero, regional e de distribuição espacial na cidade. Assim, a crítica ao nosso posicionamento a partir dessas dicotomias é uma ação necessária para a condução de uma prática pedagógica que se propõe horizontal e dialógica.\r\n
      Localizando tais sujeitos, é preciso mencionar a configuração diversa quanto à sexualidade do conjunto de atores no contexto do Projeto UVE, ou seja, expressa tanto por orientadores, orientadoras, crianças e adolescentes. Dessa forma, a diversidade racial, de gênero e de sexualidades nos permite um lugar-chave no processo de abarcar identidades contra-hegemônicas dentro de nossas atividades e de promover um questionamento constante das expressões e reproduções heteronormativas, racistas e misóginas. \r\n
      Uma das temáticas que surgem ao tratarmos homofobia é a distinção de tratamento conferida a orientadores e orientadoras e entre as próprias crianças e adolescentes. Inicialmente, encontramos uma situação de aceitação, inclusão e defesa do respeito aos membros gays, bi e lésbicas do Projeto. Posição que difere completamente de como “viado”, por exemplo, é utilizado como um xingamento recorrente entre as crianças, usualmente como forma de se sobrepor e estabelecer uma relação de poder a partir da diferença sexual. Este artigo busca, então, apresentar as discussões sobre tal assunto, propondo a formação de métodos pedagógicos fora do espectro tradicional-bancário como resposta dialógica a essas questões.
      """
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "ET39: SEXUALIDADES E RELAÇÕES DE GÊNERO: PRODUÇÃO E GESTÃO DO CONHECIMENTO"
    "palavra_chave" => "HOMOFOBIA, EXTENSÃO POPULAR, EDUCAÇÃO INFORMAL"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV072_MD1_SA39_ID803_17072017191150.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:16"
    "updated_at" => "2020-06-10 12:26:06"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "CÍNTHIA BANDEIRA CHAVARRI GOMES"
    "autor_nome_curto" => "CÍNTHIA"
    "autor_email" => "cinthiabchavarri@gmail.co"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UNB)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-v-enlacando"
    "edicao_nome" => "Anais V ENLAÇANDO"
    "edicao_evento" => "V Seminário Internacional Enlaçando Sexualidades"
    "edicao_ano" => 2017
    "edicao_pasta" => "anais/enlacando/2017"
    "edicao_logo" => "5e49f8c45c546_16022020232156.png"
    "edicao_capa" => "5f18544d78b48_22072020115925.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2017-11-26 23:00:00"
    "publicacao_id" => 43
    "publicacao_nome" => "Revista ENLAÇANDO"
    "publicacao_codigo" => "2238-9008"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 30608
    "edicao_id" => 69
    "trabalho_id" => 430
    "inscrito_id" => 803
    "titulo" => "INCLUSÃO E REJEIÇÃO: AS DICOTOMIAS ENCONTRADAS AO TRATAR A HOMOFOBIA COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA EXTENSIONISTA UNIVERSITÁRIA."
    "resumo" => """
      O artigo apresenta discussões e experiências do Projeto de Extensão Universitários Vão à Escola - UVE, um projeto de ação continuada multidisciplinar atuante desde 2005 na Universidade de Brasília - UnB. Nesse período, as atividades seguiram diferentes lógicas e pensamentos, chegando atualmente a um modelo que se conecta à crítica a um modelo educacional que perpassa as posições fixas entre “educador” (visto como o sujeito do fazer educacional, já que detém o conhecimento a ser depositado visando a padronização) e “educando” (posto na posição de objeto, aquele que deve “receber” o conteúdo transmitido de maneira unilateral). Assim, atuamos em um espaço de educação informal na Região Administrativa do Itapoã, no Distrito Federal, com crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. A nossa proposta recai na utilização de uma metodologia dialógica e que se adequa às distintas subjetividades para trabalhar cidadania e valorização das crianças e adolescentes enquanto sujeitos-atores de suas realidades segundo uma visão de educação como uma via dupla, em que todos envolvidos aprendem e ensinam.\r\n
      Uma questão fundante da atuação do projeto passa pelo questionamento e pela construção de mecanismos que busquem confrontar a posição de poder de orientadores e orientadoras, que mesmo formados por vivências desiguais em termos de gênero, raça, sexualidade e classe, estão na situação de saída do campo universitário para um espaço comunitário periférico distanciado do ambiente acadêmico elitizado por restrições e opressões de raça, classe, gênero, regional e de distribuição espacial na cidade. Assim, a crítica ao nosso posicionamento a partir dessas dicotomias é uma ação necessária para a condução de uma prática pedagógica que se propõe horizontal e dialógica.\r\n
      Localizando tais sujeitos, é preciso mencionar a configuração diversa quanto à sexualidade do conjunto de atores no contexto do Projeto UVE, ou seja, expressa tanto por orientadores, orientadoras, crianças e adolescentes. Dessa forma, a diversidade racial, de gênero e de sexualidades nos permite um lugar-chave no processo de abarcar identidades contra-hegemônicas dentro de nossas atividades e de promover um questionamento constante das expressões e reproduções heteronormativas, racistas e misóginas. \r\n
      Uma das temáticas que surgem ao tratarmos homofobia é a distinção de tratamento conferida a orientadores e orientadoras e entre as próprias crianças e adolescentes. Inicialmente, encontramos uma situação de aceitação, inclusão e defesa do respeito aos membros gays, bi e lésbicas do Projeto. Posição que difere completamente de como “viado”, por exemplo, é utilizado como um xingamento recorrente entre as crianças, usualmente como forma de se sobrepor e estabelecer uma relação de poder a partir da diferença sexual. Este artigo busca, então, apresentar as discussões sobre tal assunto, propondo a formação de métodos pedagógicos fora do espectro tradicional-bancário como resposta dialógica a essas questões.
      """
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "ET39: SEXUALIDADES E RELAÇÕES DE GÊNERO: PRODUÇÃO E GESTÃO DO CONHECIMENTO"
    "palavra_chave" => "HOMOFOBIA, EXTENSÃO POPULAR, EDUCAÇÃO INFORMAL"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV072_MD1_SA39_ID803_17072017191150.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:16"
    "updated_at" => "2020-06-10 12:26:06"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "CÍNTHIA BANDEIRA CHAVARRI GOMES"
    "autor_nome_curto" => "CÍNTHIA"
    "autor_email" => "cinthiabchavarri@gmail.co"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA (UNB)"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-v-enlacando"
    "edicao_nome" => "Anais V ENLAÇANDO"
    "edicao_evento" => "V Seminário Internacional Enlaçando Sexualidades"
    "edicao_ano" => 2017
    "edicao_pasta" => "anais/enlacando/2017"
    "edicao_logo" => "5e49f8c45c546_16022020232156.png"
    "edicao_capa" => "5f18544d78b48_22072020115925.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2017-11-26 23:00:00"
    "publicacao_id" => 43
    "publicacao_nome" => "Revista ENLAÇANDO"
    "publicacao_codigo" => "2238-9008"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 26 de novembro de 2017

Resumo

O artigo apresenta discussões e experiências do Projeto de Extensão Universitários Vão à Escola - UVE, um projeto de ação continuada multidisciplinar atuante desde 2005 na Universidade de Brasília - UnB. Nesse período, as atividades seguiram diferentes lógicas e pensamentos, chegando atualmente a um modelo que se conecta à crítica a um modelo educacional que perpassa as posições fixas entre “educador” (visto como o sujeito do fazer educacional, já que detém o conhecimento a ser depositado visando a padronização) e “educando” (posto na posição de objeto, aquele que deve “receber” o conteúdo transmitido de maneira unilateral). Assim, atuamos em um espaço de educação informal na Região Administrativa do Itapoã, no Distrito Federal, com crianças e adolescentes de 6 a 17 anos. A nossa proposta recai na utilização de uma metodologia dialógica e que se adequa às distintas subjetividades para trabalhar cidadania e valorização das crianças e adolescentes enquanto sujeitos-atores de suas realidades segundo uma visão de educação como uma via dupla, em que todos envolvidos aprendem e ensinam. Uma questão fundante da atuação do projeto passa pelo questionamento e pela construção de mecanismos que busquem confrontar a posição de poder de orientadores e orientadoras, que mesmo formados por vivências desiguais em termos de gênero, raça, sexualidade e classe, estão na situação de saída do campo universitário para um espaço comunitário periférico distanciado do ambiente acadêmico elitizado por restrições e opressões de raça, classe, gênero, regional e de distribuição espacial na cidade. Assim, a crítica ao nosso posicionamento a partir dessas dicotomias é uma ação necessária para a condução de uma prática pedagógica que se propõe horizontal e dialógica. Localizando tais sujeitos, é preciso mencionar a configuração diversa quanto à sexualidade do conjunto de atores no contexto do Projeto UVE, ou seja, expressa tanto por orientadores, orientadoras, crianças e adolescentes. Dessa forma, a diversidade racial, de gênero e de sexualidades nos permite um lugar-chave no processo de abarcar identidades contra-hegemônicas dentro de nossas atividades e de promover um questionamento constante das expressões e reproduções heteronormativas, racistas e misóginas. Uma das temáticas que surgem ao tratarmos homofobia é a distinção de tratamento conferida a orientadores e orientadoras e entre as próprias crianças e adolescentes. Inicialmente, encontramos uma situação de aceitação, inclusão e defesa do respeito aos membros gays, bi e lésbicas do Projeto. Posição que difere completamente de como “viado”, por exemplo, é utilizado como um xingamento recorrente entre as crianças, usualmente como forma de se sobrepor e estabelecer uma relação de poder a partir da diferença sexual. Este artigo busca, então, apresentar as discussões sobre tal assunto, propondo a formação de métodos pedagógicos fora do espectro tradicional-bancário como resposta dialógica a essas questões.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.