Historicamente os movimentos sociais e artísticos sempre foram vistos como campos distintos para provocação de mudança social. Artistas negras (os) geralmente relatam que a trajetória de vida e o lugar de existência interpenetram-se de maneira a atrelar às produções artísticas às demandas políticas. Nesse texto pretendo debater como a moda se caracteriza como um campo de materialização das normatividades de gênero, raça e sexualidade e numa perspectiva interseccional, considerando indissociáveis o debate sobre tais marcados sociais da diferença, pensar a relação entre moda e ativismo.