Os avanços na área da biotecnologia vêm ocasionando mudanças significativas na formação familiar. Por questões naturais ou sociais, mulheres que eram impossibilitadas de realizar o desejo da procriação atualmente, visualizam na reprodução assistida a consolidação desse projeto. A ausência de lei específica no Brasil, além de dificultar o acesso a esse tipo de serviço, promove um grande debate sobre as questões éticas e jurídicas envolvidas. Os avanços alcançados na área reprodutiva precisam ser efetivados, a fim de assegurar para todas as mulheres, o livre exercício desse direito. O presente trabalho tem por objetivo analisar a formação da família monoparental feminina a partir das técnicas de reprodução assistida sob a perspectiva dos direitos reprodutivos. A metodologia utilizada será qualitativa pautada em pesquisa bibliográfica e documental, indicando alguns casos amparados legalmente na última década.