O futuro artigo tem o intuito de retratar as relações existentes entre mães e filhas, representadas na obra A filha perdida da escritora italiana Elena Ferrante. O livro retrata três mães, duas situadas no presente e uma no passado, a mãe da protagonista, todas elas têm uma relação muito particular com suas filhas e na construção da infância das filhas, mas há algo em comum, uma culpa por ser mãe e está desperdiçando a vida que resta pela frente, pois a imposição social as fazem com que tenham uma obrigação para cuidar dos filhos que geram. Por meio desse panorama, o artigo retratará sobre essas representações e as rasuras feitas pela escritora em torno do que é ser mulher e como é ser mãe na sociedade contemporânea; como a infância se faz presente na história como construção do materno e na construção de uma identidade-mãe oriunda nas experiências que a protagonista teve com a mãe dela quando ela era criança e o resultado da relação da protagonista com as suas duas filhas; como essa fase é basilar para a construção de uma psique e principalmente como elo de ligação para o amor materno.