O objetivo deste artigo é percorrer os caminhos que fundamentam o nosso imaginário sobre uma sexualidade normatizada e que para ser compreendida exige articulação com a questão de gênero e com as abordagens que reivindicam espaços antes obscurecidos por um discurso que interdita e silencia o que tentamos denominar por sexo/sexualidade/corpo – categorias analíticas colonizadas pela categoria gênero. Para tanto, dialogamos com a teoria foucaultiana através dos discursos e da construção das linguagens enquanto metáfora do poder. Subverter os argumentos antes normalizadores requer uma imersão em terrenos movediçoes dos arranjos linguísticos que conformam a ordem compulsória da heteronormatividade e do discurso tecnocapitalista.