Artigo Anais do X Congresso Internacional de Educação Fisica e Motricidade Humana e XVI Simpósio Paulista de Educação Física

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-2268

IMPLANTAÇÃO DAS AULAS DE SKATE PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE TAUBATÉ: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Palavra-chaves: PROGRAMA SOCIAL, POLÍTICA PÚBLICA, LAZER, SKATE Pôster (PO) AT04 - ESPORTE; LAZER; GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS
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Publicado em 15 de junho de 2017

Resumo

O lazer é um dos direitos sociais assegurados na Constituição Brasileira, devendo ser incentivado pelo Estado como forma de promoção social. O fomento de práticas esportivas formais e não formais é dever do Estado, de forma que a destinação de recursos públicos deve priorizar o desporto educacional. A Secretaria de Esportes e Lazer do Município de Taubaté (SP) implantou no ano de 2013 o programa “Comum-unidade em ação”, composto por subprogramas que oferecem aulas no segmento de atividades físicas e esportivas em comunidades deste município, incentivando um comportamento ativo. Busca-se atender prioritariamente quem está envolvido em situações de maior vulnerabilidade social. Atende-se pessoas a partir dos três anos de idade com uma proposta de educação não-formal. Em março de 2016, a modalidade skate começou a fazer parte deste programa, tornando-se um subprograma. Tal inserção se deu após a percepção entre os gestores da crescente prática desta modalidade no município, bem como da necessidade de se atender um público que não possui interesse por práticas esportivas tradicionais. Foram criadas turmas nos períodos matutino, vespertino e noturno, que contavam com aulas em dois dias da semana, cada uma com duração de uma hora. As aulas eram realizadas em uma pista pública de skate, sendo ministradas por uma professora de Educação Física, que contava com auxílio de um estagiário. Os participantes eram divididos em turmas de acordo com nível de habilidade e idade. Nesta modalidade os alunos tinham a partir de cinco anos de idade, mas a maior parte deles possuía entre sete e dez anos de idade. Ao final do ano, foram contabilizados 38 alunos que frequentavam as aulas regularmente. Equipamentos de proteção e skates eram emprestados durante as aulas para aqueles que precisassem. Embora as turmas fossem pequenas (máximo de oito alunos), em certos momentos a professora solicitava que os responsáveis também auxiliassem os participantes nas aulas, oferecendo-lhes maior segurança. Notou-se um significativo envolvimento destes responsáveis, que estavam sempre prontos a colaborarem. Desta forma, considerando o princípio da inclusão, novos participantes se fizeram presentes nas aulas, o que possibilitou atendimentos indiretos e ampliou o número de pessoas envolvidas com o skate. Durante o ano foram realizados dois festivais, nos quais os alunos apresentaram as habilidades/manobras que aprenderam nas aulas. Além disso, no primeiro festival foi proposta uma gincana com a participação de familiares e no segundo foi realizado um café coletivo, que proporcionaram momentos de confraternização. Deste modo, o subprograma de skate se diferenciou pelo envolvimento da família dos alunos. Além de incentivar a prática do skate, ele também se mostrou um meio de se fortalecer vínculos familiares, promovendo a proteção social e o empoderamento da família.

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