Introdução: A população idosa brasileira vem crescendo gradativamente com o passar dos anos, oriunda do aumento da expectativa de vida, relacionada principalmente às ações de saúde pública que se desenvolvem cada vez mais ao longo do tempo. Devido a isso, as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) têm se manifestado cada vez mais nessa população se comparada às décadas passadas, desencadeando um maior número de sinais e sintomas em idosos e levando ao aumento no consumo de medicamentos, seja com prescrição ou não. Objetivos: verificar as evidências encontradas na literatura a respeito do uso de medicamentos pelos idosos. Métodos: revisão integrativa de literatura realizada em setembro de 2016. Após definição da pergunta norteadora do estudo, foi feito um levantamento de artigos científicos contendo a temática escolhida, utilizando como descritores: “automedicação” AND “idoso” AND “uso de medicamentos”. Como critérios de inclusão, utilizou-se artigos disponíveis na íntegra e de forma gratuita, publicados em língua portuguesa entre os anos de 2007 e 2015. Excluiu-se teses e dissertações, artigos em duplicata e que estivessem em discordância com o tema. As buscas foram efetivadas na base de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO BRASIL). Resultados: A análise dos artigos possibilitou a identificação de diversos fatores que contribuem para a prática da automedicação bem como da polifarmácia, sendo eles: autopercepção prejudicada, esquecimento, quantidade de medicamentos prescritos e conhecimento popular. Conclusões: Constata-se que o excesso de prescrições médicas e a indicação popular são os principais fatores que evidenciam a prática de polifarmácia e automedicação. Quanto ao papel dos profissionais de saúde, fica clara a importância da assistência tanto na promoção da saúde quanto a orientação em relação aos riscos que essa prática pode acarretar.