Artigo Anais VI CONGREFIP

ANAIS de Evento

ISSN: 2527-0060

A PRÁTICA DA ENFERMAGEM FRENTE AO AUTISMO INFANTIL

Palavra-chaves: AUTISMO, ENFERMAGEM, SAÚDE MENTAL Comunicação Oral (CO) Saúde coletiva
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Publicado em 10 de maio de 2017

Resumo

O autismo também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA) é definido como uma síndrome comportamental que compromete o desenvolvimento motor e psiconeurológico dificultando a cognição, a linguagem e a interação social da criança (PISÓN, et al., 2014).Os pacientes diagnosticados com esta síndrome necessitam de um acompanhamento multiprofissional para auxiliar na sua qualidade de vida, reinserção social e desenvolvimento cognitivo, neste contexto a Enfermagem destaca-se por prestar cuidados que englobam abordagens multidisciplinares em prol do bem-estar dos indivíduos.Mediante este contexto buscou-se as bases literárias para responder a seguinte indagação, qual é o papel desempenhado pelo profissional de enfermagem perante as crianças diagnosticadas com autismo?.Materiais e métodos:Trata-se de uma revisão de literatura, realizada em abril de 2017. Para tal, foram utilizados artigos científicos disponibilizados por meio dos bancos de dados.Resultados e Discussão:O diagnóstico de autismo nas crianças costuma provocar um impacto negativo entre os pais, em que inicialmente tendem a negar a existência da doença e possuem dificuldade em cuidar de seus filhos.A partir dos desafios impostos na vida de um autista, a sua reintrodução social exige, entre outras coisas, práticas que estimulem momentos de interação, que auxiliem no seu desempenho social e cognitivo.Nesse contexto, observa-se resultados positivos, no estudo de Rodrigues et al. (2017), onde ao aplicar a Teoria de Enfermagem do Autocuidado de Dorothea Orem, em uma criança autista, percebeu que o uso de recursos lúdicos para a aprendizagem potencializou, na criança, a autonomia, a criatividade, a coordenação motora, a concentração, a paciência e a habilidade de trabalhar em grupo, na medida em que se estabeleciam metas, as quais eram cumpridas com êxito, o enfermeiro deve ser um profissional gabaritado de conhecimentos sobre como agir perante as crianças autistas, buscando sempre novas tecnologias que subsidiem sua prática interventiva e sempre buscar o suporte de uma equipe multiprofissional para subsidiar suas ações.Conclusão: A literatura científica possui poucas publicações sobre o assunto, assim sugere a realização pesquisas nesta área e o maior estímulo para a capacitação dos profissionais de saúde estas crianças, contudo práticas integrativas devem ser mais aproveitadas exploradas e a família precisa de um suporte de informações dos profissionais de saúde a respeito sobre o autismo.

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