A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana em mulheres vêm aumentando significativamente desde a década de 1980, quando menos de 10% dos pacientes com a Aids eram do sexo feminino. Nos decorrentes anos, quase metade (44-47%) das pessoas infectadas pelo HIV são mulheres, geralmente em idade reprodutiva. Esses dados demonstram uma grande problemática, pois o fato da maioria dos portadores do HIV serem do sexo feminino, aumenta consigo os riscos de transmissão vertical. As gestantes portadoras de HIV/AIDS vem buscando o direito à qualidade assistencial englobando acolhimento, acesso, ação de vigilância, assistência individual e disponibilidade. Estudos apontam que gestantes e puérperas HIV positivo, nos programas de pré-natal ou nas maternidades, não buscam apenas soluções terapêuticas para os sinais e sintomas físicos, mas também buscam e anseiam por pessoas que as acolham e as promovam como seres humanos, as “entendam” e compreendam em suas multidimensões como mulheres e mães com características particulares e diferenciadas. Desse modo, é imprescindível o cuidado da enfermagem à pacientes gestantes portadoras de HIV/AIDS, afim de promover uma diminuição significativa nos índices de tal transmissão, dando-as o apoio, atenção e a assistência que necessitam. A atenção à essas mães é crucial, visto que, quando a mãe não recebe qualquer assistência, cuidado e/ou tratamento o percentual de transmissão chega à 45%. Com isso, o presente artigo visa expor a importância do papel da enfermagem assistencial, focando na assistência à gestantes portadoras do Vírus da Imunodeficiência Adquirida e da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida no Brasil.