Introdução: o transtorno de personalidade anti-social (TPAS) conhecido também como sociopatia ou ainda psicopatia é um critério invasivo de desrespeito e violação dos direitos alheios, que inicia na infância ou no começo da adolescência e continua na idade adulta. Dessa forma, é de suma importância a identificação precoce para os fins de tratamento. Contudo, percebe-se a dificuldade desse rastreamento por parte dos profissionais, surgindo a necessidade da utilização de instrumentos que facilitem o processo.Objetivos: identificar na literatura os instrumentos de avaliação dos transtornos de personalidade utilizados no Brasil.Matérias e métodos: este estudo constitui-se de uma revisão da literatura, realizada através de consultas à livros da biblioteca central das Faculdades Integradas de Patos – FIP (Flávio Sátiro Fernandes) e por artigos científicos selecionadas através de buscas no banco de dados Scielo.Resultados:os instrumentos mais utilizados para a avaliação dos transtornos da personalidade são: Minnesota Multiphasic Personality Inventory 2 (MMPI-2); o Millon Clinical Multiaxial Inventory III (MCMI-III); Shedler-Westen Assessment Procedure-200 (SWAP-200); Structured Clinical Interview for DSM Axis II Disorders (SCID-II); o Psychopathy Checklist-Revised (PCL-R) e o teste de Rorschach.Conclusão: os TPAS são caracterizados por apresentar suas primeiras evidencias já na adolescência ou no inicio da vida adulta, que persiste ao longo da vida do individuo, de modo que a extensão e prejuízo decorrentes desses transtornos permeiam grande parte do funcionamento do individuo, assim é necessária a utilização de instrumentos de avaliação, os quais nesses estudos ficou percebido que as escalas de auto-relevo tem sido um dos meios mais utilizados para a avaliação de personalidade, por serem praticas e rápidas para a aplicação, sendo mais adotadas no Brasil.