Introdução: O câncer infantil é considerado raro quando comparado com os tumores em adultos,
representando aproximadamente 2,5% de todos os casos de câncer no Brasil. Contudo, é a segunda
causa de morte na faixa etária de 5 a 19 anos, ultrapassado apenas pelos óbitos por causas externas,
resultado de políticas de prevenção de outras doenças na infância, como as infecto parasitárias
(SILVA et al., 2014). Objetivou-se estudar os dados epidemiológicos de crianças portadoras De
câncer no Brasil. Metodologia: Trata-se de uma revisão bibliográfica, efetuada através das bases de
dados vinculadas ao MedLine, Scielo, Lilacs e Google Acadêmico. Foram utilizados artigos
publicados entre 2011 a 2015. A coleta de dados foi feita durante o mês de fevereiro e março de
2017, após a seleção da literatura, foi realizada uma leitura crítica e interpretativa com a necessária
imparcialidade e objetividade, na qual foram relacionadas às informações e ideias dos autores sobre
o câncer na infância e na adolescência. Resultados e Discussão: Foram discutidos dados
epidemiológicos do câncer na infância e na adolescência em 2015 foi de 11.840 casos novos em
relação ao ano de 2014. Machado et al (2017) relatam anos de 2016 e 2017 foram previstos
12.600 novos casos de câncer em crianças e adolescentes as regiões mais afetadas foram e
serão Sudeste e Nordeste variando entre 6.050 e 2.750 novos casos, seguidas pela região Sul com
1.320, Centro-Oeste 1.270 e Norte com 1.210. Para o tratamento do câncer na infância e na
adolescência, Vieira (2013) relata que consiste em uma terapêutica de ação sistêmica não seletiva
com a utilização de quimioterápicos e precisa da participação do paciente e seu familiar na
implantação do cateter, reduzindo os impactos de alteração da autoimagem corporal, e permitir que
a criança ou adolescente tenha conhecimento das limitações impostas pelo tratamento.
Consideração final: Conclui-se que tanto no Brasil quanto em países desenvolvidos, o câncer já
representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos (7%),
considerando todas as regiões e há uma necessidade de discutir os cuidados paliativos, diante de
demandas da área da oncologia, e dificuldades culturais, políticas e estruturais para o tratamento
desta.