INTRODUÇÃO: A Hiperbilirrubinemia neonatal é uma síndrome cuja principal característica é a elevação de bilirrubina no sangue acarretando sinais como: coloração amarelada da pele, mucosa e líquidos orgânicos. No entanto essa doença ocorre quando o nível sérico da bilirrubina encontra-se maior que 5-7 mg/dl, acontecendo em recém-nascido a termo ou pré-termo, podendo ser classificada em fisiológica ou patológica, sendo diferenciada por período de início do quadro, níveis de bilirrubina e gravidade. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo sistemático da literatura atual disponível na plataforma Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Ciências da Saúde (LILACS), compreendendo as publicações dos últimos cinco anos. O estudo foi realizado entre fevereiro e março de 2017, tendo como descritores: Hiperbilirrubinemia, Icterícia neonatal, Kernicterus. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A icterícia é bastante comum em setores que oferecem assistência a RN e, por isso, está presente no ambiente profissional dos enfermeiros que atuam em obstetrícia e neonatologia. O enfermeiro tem importante papel no gerenciamento da equipe de enfermagem, nos serviços assistenciais e como educador auxiliando pais e familiares durante o enfrentamento da síndrome no RN, que na maior parte dos casos aparece de forma inesperada e traumática. Portanto, a assistência prestada por enfermeiros preparados e capacitados, obtém melhor resultado no manejo destes pacientes. CONCLUSÕES: A precocidade na alta hospitalar, a falta de um diagnóstico preciso, de acompanhamento e de tratamentos adequados têm sido as principais causas do ressurgimento do kernicterus. É necessário que o enfermeiro tenha o conhecimento da fisiopatologia da hiperbilirrubinemia neonatal, métodos utilizados, para que a enfermagem preste uma assistência de qualidade.