Durante a vida, acumulamos informações que são determinantes para esclarecer quem
somos e porque nos comportamos de formas diferentes uns dos outros. O
envelhecimento revela transformações nos indivíduos, sejam da ordem psicológica,
social, física ou mesmo, dos aspectos neuropsicológicos que muitas vezes levam o idoso
a sofrer de depressão e demências e outros fatores psicológicos que vem interferir
diretamente na sua autonomia.. Ao relembrar o passado o idoso não está descansando,
mas se ocupando consciente e atentamente do próprio passado, da substância da sua
vida, que aparece como momento único e insubstituível, e ainda que ocorram falhas na
memória estes recorrem vagamente às lembranças daquilo que existiu e hoje se mostram
como lacunas (ALVES, 2014). Fatos ocorridos, momentos guardados, traumas sofridos,
marcam a história de cada pessoa, e ao chegar a uma idade mais avançada reflete-se na
história de vida e das memórias que temos do passado.Sendo a idade, considerada um
dos fatores de relevo nas alterações de memoria das pessoas idosas, a investigação tem
mostrado que existem outros fatores além da idade que também podem afetar sua
memória como as marcas do passado que acarretam prejuízos incondicional á saúde
física e mental do individuo levando-o a um declínio cognitivo de memoria. A
memória é vista como o momento de desempenhar a alta função da lembrança, cresce a
nitidez e o número das imagens de outrora, a capacidade de não confundir a vida atual
com a que passou, de reconhecer as lembranças e opô-las às imagens do aqui e agora.