O clampeamento do cordão umbilical é uma técnica rotineira após o trabalho de parto seja ele natural ou cesárea, e é ele um dos procedimentos mais realizados no mundo, já que é um método que deve ser utilizado normalmente durante o processo do parto. Durante a gravidez a relação entre mãe e feto é estabelecida totalmente pelo cordão umbilical, e é ele o responsável por manter o bebe vivo no ambiente intrauterino. Sendo ele o principal componente responsável por esta conexão. Como está relatado no estudo, de acordo com DESTRO 2012, o cordão umbilical é um anexo embrionário rico em células-tronco, que por sua vez, estas células-tronco embrionárias são aquelas oriundas de tecido embrionário especificamente da fase blastocística que compreende entre o quarto e quinto dia após a fecundação. A técnica de clampeamento apresenta uma influência mínima no desenvolvimento do feto, porem é uma contribuição muito significativa, principalmente quando se diz respeito ao futuro da criança, este procedimento fica a critério de decisão dos pais da criança e dos médicos cirurgiões. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o sangue do cordão umbilical e placentário é rico em células-tronco hematopoiéticas assim como a medula óssea e tem sido utilizado para tratar doenças hematológicas. Essas células podem ser repassadas para o feto imediatamente ao nascimento, através de um “transplante natural” que ocorre durante o clampeamento tardio do cordão umbilical, ou podem ser utilizadas para a criopreservação com o intuito de utiliza-las futuramente se necessário.