As exigências do ensino implicam que professores e alunos passem muito tempo em sala de aula, desta forma, é importante que este local seja transformado em um ambiente confortável e aconchegante, a fim de permitir uma melhor interação entre todos. Na visão de Teixeira e Reis (2012) as atividades desenvolvidas e o relacionamento entre as pessoas serão influenciadas pela organização deste espaço físico. O espaço no ambiente educativo deve proporcionar oportunidades, que possam favorecer o processo de crescimento pessoal, de acordo com Zabala (1998). Segundo Ferro e Ferreira (2013) a organização do ambiente deve ser um aliado e estar vinculado a faixa etária, o professor deve levá-lo em consideração, no planejamento de sua prática educativa. Nesta perspectiva Munsberg e Felicetti (2014) afirmam que a sala de aula é um espaço de formação mútua, é um lugar onde professor e alunos também interagem e ambos são sujeitos ativos no processo de ensino-aprendizagem. Refletindo sobre estes aspectos, este trabalho foi desenvolvido em uma escola pública da rede Estadual de Pernambuco, no 7º ano do Ensino Fundamental II, em um período de 2 semanas. Foram observadas 4 aulas de Língua Inglesa com duração de 50 minutos cada. Tivemos por objetivos: observar como a sala de aula é projetada nas aulas de Língua Inglesa (LI) e analisar como o ambiente influencia no processo de aprendizagem do aluno. Percebeu-se que nas aulas de LI não existe nenhum recurso visual como cartazes, quadros, som ou outro recurso que caracterize a sala como um ambiente anglófono que envolva os alunos. Na entrevista feita após as observações das aulas, a docente envolvida neste trabalho destacou que pela falta de espaço e um grande número de alunos por turma, é muito difícil desenvolver atividades colaborativas, o que inviabiliza também, uma maior interação entre os estudantes, com o próprio professor e limita as possibilidades de trabalho significativo em sala.