Artigo Anais VI ENLIJE

ANAIS de Evento

ISSN: 2317-0670

O ENEM NAS AULAS DE LITERATURA: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE ENSINO

Palavra-chaves: TEORIA, LITERATURA, ENSINO Comunicação Oral (CO) GT-11: LITERATURAS EM AULAS DE LÍNGUAS MATERNA E ESTRANGEIRAS: REFLEXÕES, PERSPECTIVAS E PROPOSTAS
"2016-08-31 00:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
  #connection: "mysql"
  +table: "artigo"
  #primaryKey: "id"
  #keyType: "int"
  +incrementing: true
  #with: []
  #withCount: []
  +preventsLazyLoading: false
  #perPage: 15
  +exists: true
  +wasRecentlyCreated: false
  #escapeWhenCastingToString: false
  #attributes: array:35 [
    "id" => 26050
    "edicao_id" => 53
    "trabalho_id" => 44
    "inscrito_id" => 148
    "titulo" => "O ENEM NAS AULAS DE LITERATURA: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE ENSINO"
    "resumo" => """
      É difícil pensar/estudar sobre a literatura no Brasil sem, igualmente, problematizar as complexas práticas sociais de leitura que se estabelecem em nosso país. Em panorama desenhado pelo Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (INAF) e pela pesquisa de opinião Retratos da leitura no Brasil (ABREU, 2003), ambas realizadas em 2001, foi revelado que a desvalorização da leitura não se constituía como a principal fragilidade no respectivo cenário, apesar de ser esse o alvo das principais ações mediadas por instituições culturais e escolas: o convencimento sobre a relevância de ler. Há relação direta entre nível de escolarização e gosto pela leitura – quanto mais tempo na escola, maior a significação reservada à leitura e maior a influência que o professor exerce sobre ela. O que os Retratos e os dados do INAF apresentam em relação à leitura, no entanto, é um distanciamento crescente da prática literária à medida que os jovens saem da faixa etária escolar. \r\n
      As possibilidades de ensino da literatura constituem-se como um complexo campo de estudo, sobretudo, devido à transitoriedade do objeto em questão, cuja definição está bastante atrelada às modificações sóciohistóricas que lhe são contemporâneas. Diante disso, as pesquisas acadêmicas em Ensino da Literatura vêm procurando, desde a década de 1960, analisar, compreender e fornecer subsídios para as metodologias através das quais se dá esta “escolarização” da arte literária, que não se confunde, segundo Soares (1999), com um processo pedagogizante, restritivo; mas com uma dinâmica inevitável da formalização, organização e planejamento do ensino da Literatura nas escolas. \r\n
      Se, no entanto, um ensino básico despreparado para a construção do letramento literário constitui-se como uma das dificuldades situadas entre texto literário e leitor, quando destacamos o ensino médio, nos deparamos – conforme analisa o professor Aldo de Lima (2012) – com uma pedagogia do digesto: prática que exclui do ensino médio a leitura e a fruição da Literatura, assim como a reflexão crítica a seu respeito.\r\n
      Assim, a importância crescente que as avaliações do Enem vêm assumindo a cada ano na realidade dos estudantes brasileiros, muito tem a revelar sobre a formalização e unificação dos nossos conteúdos de ensino. No nosso caso, mais especificamente, do ensino da Literatura. Logo, um estudo sobre esse sistema de avaliação pode nos revelar elementos importantes a respeito das competências e habilidades institucionalizadas em nossa sociedade e sistemas de ensino. No caso da literatura, inserida no grupo de Linguagens, Código e suas Tecnologias, interessa-nos saber se os procedimentos avaliativos estão em consonância com as atualizações da Teoria e dos Estudos Literários; quais objetivos os professores de Língua Portuguesa estabelecem para o ensino de Literatura no Nível Médio e de que forma estes objetivos são influenciados ou não pelo Exame Nacional do Ensino Médio e como isso intervém na prática docente.
      """
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT-11: LITERATURAS EM AULAS DE LÍNGUAS MATERNA E ESTRANGEIRAS: REFLEXÕES, PERSPECTIVAS E PROPOSTAS"
    "palavra_chave" => "TEORIA, LITERATURA, ENSINO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV063_MD1_SA11_ID148_15062016223409.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:12"
    "updated_at" => "2020-06-10 12:29:13"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "ROSANA MEIRA LIMA DE SOUZA"
    "autor_nome_curto" => "ROSANA MEIRA"
    "autor_email" => "rosanameira@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-vi-enlije"
    "edicao_nome" => "Anais VI ENLIJE"
    "edicao_evento" => "VI Encontro Nacional de Literatura Infanto-Juvenil e Ensino"
    "edicao_ano" => 2016
    "edicao_pasta" => "anais/enlije/2016"
    "edicao_logo" => "5e49b3a1e237d_16022020182657.jpg"
    "edicao_capa" => "5f186b0e7d532_22072020133630.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2016-08-31 00:00:00"
    "publicacao_id" => 3
    "publicacao_nome" => "Revista ENLIJE"
    "publicacao_codigo" => "2317-0670"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #original: array:35 [
    "id" => 26050
    "edicao_id" => 53
    "trabalho_id" => 44
    "inscrito_id" => 148
    "titulo" => "O ENEM NAS AULAS DE LITERATURA: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE ENSINO"
    "resumo" => """
      É difícil pensar/estudar sobre a literatura no Brasil sem, igualmente, problematizar as complexas práticas sociais de leitura que se estabelecem em nosso país. Em panorama desenhado pelo Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (INAF) e pela pesquisa de opinião Retratos da leitura no Brasil (ABREU, 2003), ambas realizadas em 2001, foi revelado que a desvalorização da leitura não se constituía como a principal fragilidade no respectivo cenário, apesar de ser esse o alvo das principais ações mediadas por instituições culturais e escolas: o convencimento sobre a relevância de ler. Há relação direta entre nível de escolarização e gosto pela leitura – quanto mais tempo na escola, maior a significação reservada à leitura e maior a influência que o professor exerce sobre ela. O que os Retratos e os dados do INAF apresentam em relação à leitura, no entanto, é um distanciamento crescente da prática literária à medida que os jovens saem da faixa etária escolar. \r\n
      As possibilidades de ensino da literatura constituem-se como um complexo campo de estudo, sobretudo, devido à transitoriedade do objeto em questão, cuja definição está bastante atrelada às modificações sóciohistóricas que lhe são contemporâneas. Diante disso, as pesquisas acadêmicas em Ensino da Literatura vêm procurando, desde a década de 1960, analisar, compreender e fornecer subsídios para as metodologias através das quais se dá esta “escolarização” da arte literária, que não se confunde, segundo Soares (1999), com um processo pedagogizante, restritivo; mas com uma dinâmica inevitável da formalização, organização e planejamento do ensino da Literatura nas escolas. \r\n
      Se, no entanto, um ensino básico despreparado para a construção do letramento literário constitui-se como uma das dificuldades situadas entre texto literário e leitor, quando destacamos o ensino médio, nos deparamos – conforme analisa o professor Aldo de Lima (2012) – com uma pedagogia do digesto: prática que exclui do ensino médio a leitura e a fruição da Literatura, assim como a reflexão crítica a seu respeito.\r\n
      Assim, a importância crescente que as avaliações do Enem vêm assumindo a cada ano na realidade dos estudantes brasileiros, muito tem a revelar sobre a formalização e unificação dos nossos conteúdos de ensino. No nosso caso, mais especificamente, do ensino da Literatura. Logo, um estudo sobre esse sistema de avaliação pode nos revelar elementos importantes a respeito das competências e habilidades institucionalizadas em nossa sociedade e sistemas de ensino. No caso da literatura, inserida no grupo de Linguagens, Código e suas Tecnologias, interessa-nos saber se os procedimentos avaliativos estão em consonância com as atualizações da Teoria e dos Estudos Literários; quais objetivos os professores de Língua Portuguesa estabelecem para o ensino de Literatura no Nível Médio e de que forma estes objetivos são influenciados ou não pelo Exame Nacional do Ensino Médio e como isso intervém na prática docente.
      """
    "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)"
    "area_tematica" => "GT-11: LITERATURAS EM AULAS DE LÍNGUAS MATERNA E ESTRANGEIRAS: REFLEXÕES, PERSPECTIVAS E PROPOSTAS"
    "palavra_chave" => "TEORIA, LITERATURA, ENSINO"
    "idioma" => "Português"
    "arquivo" => "TRABALHO_EV063_MD1_SA11_ID148_15062016223409.pdf"
    "created_at" => "2020-05-28 15:53:12"
    "updated_at" => "2020-06-10 12:29:13"
    "ativo" => 1
    "autor_nome" => "ROSANA MEIRA LIMA DE SOUZA"
    "autor_nome_curto" => "ROSANA MEIRA"
    "autor_email" => "rosanameira@gmail.com"
    "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO"
    "autor_imagem" => ""
    "edicao_url" => "anais-vi-enlije"
    "edicao_nome" => "Anais VI ENLIJE"
    "edicao_evento" => "VI Encontro Nacional de Literatura Infanto-Juvenil e Ensino"
    "edicao_ano" => 2016
    "edicao_pasta" => "anais/enlije/2016"
    "edicao_logo" => "5e49b3a1e237d_16022020182657.jpg"
    "edicao_capa" => "5f186b0e7d532_22072020133630.jpg"
    "data_publicacao" => null
    "edicao_publicada_em" => "2016-08-31 00:00:00"
    "publicacao_id" => 3
    "publicacao_nome" => "Revista ENLIJE"
    "publicacao_codigo" => "2317-0670"
    "tipo_codigo_id" => 1
    "tipo_codigo_nome" => "ISSN"
    "tipo_publicacao_id" => 1
    "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento"
  ]
  #changes: []
  #casts: array:14 [
    "id" => "integer"
    "edicao_id" => "integer"
    "trabalho_id" => "integer"
    "inscrito_id" => "integer"
    "titulo" => "string"
    "resumo" => "string"
    "modalidade" => "string"
    "area_tematica" => "string"
    "palavra_chave" => "string"
    "idioma" => "string"
    "arquivo" => "string"
    "created_at" => "datetime"
    "updated_at" => "datetime"
    "ativo" => "boolean"
  ]
  #classCastCache: []
  #attributeCastCache: []
  #dates: []
  #dateFormat: null
  #appends: []
  #dispatchesEvents: []
  #observables: []
  #relations: []
  #touches: []
  +timestamps: false
  #hidden: []
  #visible: []
  +fillable: array:13 [
    0 => "edicao_id"
    1 => "trabalho_id"
    2 => "inscrito_id"
    3 => "titulo"
    4 => "resumo"
    5 => "modalidade"
    6 => "area_tematica"
    7 => "palavra_chave"
    8 => "idioma"
    9 => "arquivo"
    10 => "created_at"
    11 => "updated_at"
    12 => "ativo"
  ]
  #guarded: array:1 [
    0 => "*"
  ]
}
Publicado em 31 de agosto de 2016

Resumo

É difícil pensar/estudar sobre a literatura no Brasil sem, igualmente, problematizar as complexas práticas sociais de leitura que se estabelecem em nosso país. Em panorama desenhado pelo Indicador Nacional de Alfabetismo Funcional (INAF) e pela pesquisa de opinião Retratos da leitura no Brasil (ABREU, 2003), ambas realizadas em 2001, foi revelado que a desvalorização da leitura não se constituía como a principal fragilidade no respectivo cenário, apesar de ser esse o alvo das principais ações mediadas por instituições culturais e escolas: o convencimento sobre a relevância de ler. Há relação direta entre nível de escolarização e gosto pela leitura – quanto mais tempo na escola, maior a significação reservada à leitura e maior a influência que o professor exerce sobre ela. O que os Retratos e os dados do INAF apresentam em relação à leitura, no entanto, é um distanciamento crescente da prática literária à medida que os jovens saem da faixa etária escolar. As possibilidades de ensino da literatura constituem-se como um complexo campo de estudo, sobretudo, devido à transitoriedade do objeto em questão, cuja definição está bastante atrelada às modificações sóciohistóricas que lhe são contemporâneas. Diante disso, as pesquisas acadêmicas em Ensino da Literatura vêm procurando, desde a década de 1960, analisar, compreender e fornecer subsídios para as metodologias através das quais se dá esta “escolarização” da arte literária, que não se confunde, segundo Soares (1999), com um processo pedagogizante, restritivo; mas com uma dinâmica inevitável da formalização, organização e planejamento do ensino da Literatura nas escolas. Se, no entanto, um ensino básico despreparado para a construção do letramento literário constitui-se como uma das dificuldades situadas entre texto literário e leitor, quando destacamos o ensino médio, nos deparamos – conforme analisa o professor Aldo de Lima (2012) – com uma pedagogia do digesto: prática que exclui do ensino médio a leitura e a fruição da Literatura, assim como a reflexão crítica a seu respeito. Assim, a importância crescente que as avaliações do Enem vêm assumindo a cada ano na realidade dos estudantes brasileiros, muito tem a revelar sobre a formalização e unificação dos nossos conteúdos de ensino. No nosso caso, mais especificamente, do ensino da Literatura. Logo, um estudo sobre esse sistema de avaliação pode nos revelar elementos importantes a respeito das competências e habilidades institucionalizadas em nossa sociedade e sistemas de ensino. No caso da literatura, inserida no grupo de Linguagens, Código e suas Tecnologias, interessa-nos saber se os procedimentos avaliativos estão em consonância com as atualizações da Teoria e dos Estudos Literários; quais objetivos os professores de Língua Portuguesa estabelecem para o ensino de Literatura no Nível Médio e de que forma estes objetivos são influenciados ou não pelo Exame Nacional do Ensino Médio e como isso intervém na prática docente.

Compartilhe:

Visualização do Artigo


Deixe um comentário

Precisamos validar o formulário.