Buscamos através deste trabalho, amplificar a compreensão sobre a medicalização na esfera educacional, que pode estar atreladas a fatores sociais, políticos ou econômicos. Tais fatores têm tornado instintiva a patologização, aumentando a procura por “respostas” na saúde mental. Pelo desenvolvimento do sistema capitalista, o papel das mulheres foi modificado. Antes educadas para o cuidado do lar, atualmente participam do ambiente corporativo. Criando em alguns casos, oportunidades com direitos parciais, cerceando-as no desenvolvimento de atividades familiares. Por outro lado, as escolas estão preparadas para modelar paulatinamente comportamentos inadequados, encaminhando alunos com o objetivo de diagnosticar comportamentos que fogem do padrão. A medicalização surge como uma das principais propostas para induzir o sujeito a ser mais assertivo, com grande impacto em suas ações e pensamentos. Acredita-se que desta forma o controle do comportamento é capaz de asfixiar pensamentos autonômicos e ocultar violências físicas e psicológicas, transformando alunos em usuários da saúde mental.