Nesta pesquisa, tivemos como objetivos analisar como as crianças agem, acionam e vivenciam as noções de racismo e discriminação racial em suas relações com outras crianças e adultos, além de identificar e analisar como se expressam o racismo e as práticas racistas no dia a dia das rotinas escolares, em uma turma do 5º ano de uma escola do município de Itapetinga-BA. Utilizamo-nos de autores que têm discutido essa temática, a exemplo de Cavalleiro (2001, 2014), Silva (2010, 2015), Passos (2012), Fazzi (2006), Bastos (2015) e outros. Através das intervenções pode-se perceber a negação dos traços negroides e o desejo pelos traços caucasoides, ou seja, o “privilégio simbólico da brancura” é reelaborado pelas crianças e estas, quase sempre, enxergam na branquitude o valor e a referência positiva.