As práticas pedagógicas são um desafio constante para o pedagogo, pois o saber fazer desencadeia além do conhecimento teórico, a humanização, criatividade e a percepção de transformar o material didático em algo acessível à compreensão do aluno. Na pedagogia hospitalar isso não se difere, todavia, nesse âmbito há especificidades a considerar, pois a criança está debilitada, com medo e tensa pela mudança de ambiente e envolvimento com procedimentos necessários ao tratamento de sua enfermidade. Nessa direção, este trabalho de pesquisa concluído tem por objetivo desenvolver ações lúdico-pedagógicas a partir do uso de fantoches para a criação de vínculos sócioafetivos e alívio das tensões advindas do tratamento hospitalar nos leitos pediátricos. Este trabalho tomou por base a pesquisa qualitativa e aconteceu na enfermaria pediátrica de um hospital de referência no atendimento materno-infantil no estado do Pará, utilizando-se a observação e o diário de campo para a coleta de dados. Nesse contexto as interações de personagens criados a partir dos fantoches estes que obtém os nomes de Rosilda, macaco e a Maricota foram instrumentos essenciais para o desenvolvimento emocional das crianças, por vezes juntávamos Rosilda Maricota e macaco para a realização do teatro com fantoches como instrumento para a contribuição da aprendizagem. Diante disso, é notável que o pedagogo, como educador, deve inserir-se como parte da equipe de saúde, tendo sua parcela de contribuição no restabelecimento da saúde, considerando os benefícios de sua atuação lúdico- educativa, pedagógica e terapêutica direcionada a crianças submetidas ao doloroso, mas necessário tratamento hospitalar.