Compreende-se que a formação do pedagogo na atualidade representa um desafio a ser enfrentado em variadas e diversas frentes de trabalho, efetivando políticas públicas que busquem e garantam a viabilização da efetivação de aspectos quantitativos, universalizando a formação principalmente aos que a ela não tiveram acesso e atuam nos sistemas e redes sem a formação legal adequada, quanto qualitativos, contribuindo para o surgimento de profissionais da educação interessados em atuar em uma escola protetiva de direitos, que acolha a diversidade e inclua. Para tal, precisam ser formados professores a partir de um paradigma baseado em direitos humanos que conceba a escola como espaço de proteção e garantia de direitos, ou seja, uma escola que se perceba como espaço privilegiado na rede de proteção social. Nosso artigo se baseou, portanto, em investigação feita com egressos do Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica - PARFOR, o PARFOR, instituído pelo PDE,cuja finalidade é prover de formação inicial professores que se encontram em efetivo exercício de sala de aula no ensino fundamental, mas que por motivos diversos, não possuem a formação inicial para o exercício da função, ou a possuem em área diferente da sua atuação. A investigação preliminar se baseou em questões como o acesso ao curso como um direito humano, expectativas pessoais, dignidade humana, conteúdos desenvolvidos, transformações pessoais e perspectivas futuras e em que medida todas essas informações foram sistematizadas em um paradigma docente que eduque para os direitos humanos e contribua para efetivar uma escola protetiva de direitos.