Hoje, 47 milhões de pessoas vivem com Doença de Alzheimer, e estima-se que em 2050 serão 131 milhões, entretanto o cuidado ofertado aos doentes, família e cuidadores ainda é fragmentado e descoordenado . Pelo fato de ser responsável pela perda progressiva de autonomia existe uma necessidade do auxílio de um cuidador, geralmente familiar do portador, entretanto essa função tem sido referida como uma tarefa estressante e exaustiva, devido a alta carga de trabalhos a eles atribuídos , o que os tornou foco de investigação científica a cerca da DA. Definiu-se como objetivo do estudo descrever as consequências negativas na qualidade de vida do cuidador de idoso com Alzheimer e destacar assistência de enfermagem a esses sujeitos.Realizou-se uma pesquisa bibliográfica com método de abordagem qualitativa descritiva , nas bases de dados Scielo e Portal Capes, nos últimos cinco anos. Onde foi observado que estudos revelam que a sobrecarga física, psicológica e emocional do cuidador pode resultar em doenças, principalmente as cardiovasculares e as mentais, como Hipertensão Arterial, depressão, agitação e até isolamento social. Entretanto, quando há um suporte profissional e orientação, os impactos podem ser amenizados,esses fatores levam a uma melhora na qualidade de vida do cuidador e consequentemente do doente. Detectaram-se também, alguns métodos utilizados pelos profissionais de enfermagem para oferecer assistência, tais como: visitas domiciliares e desenvolvimento de trabalhos de educação em saúde. Desse modo, é de suma importância que haja uma boa implementação de ações de enfermagem pautadas no conhecimento técnico científico e na humanização. O que pode resultar em uma melhora visível no quadro do paciente bem como uma melhora na qualidade de vida do cuidador.
Descritores: Doença de Alzheimer; Cuidadores; Cuidados de Enfermagem.