As doenças cardiovasculares configuram-se como a principal causa de morte entre homens e mulheres de todos os grupos sociais e raciais em todo o mundo. A angina instável (AI), importante representante deste perfil de mortalidade, consiste em uma síndrome clínica evidenciada por episódios de dor ou desconforto, o indivíduo idoso pode não desenvolver tão precisamente o perfil de dor, sendo substituído por seus “equivalentes isquêmicos”, é mais frequente em homens até os 65 anos, após os 80 anos a prevalência é semelhante para ambos os sexos. As mais frequentes evoluções da angina instável são o IAM e o óbito que podem ocorrer quando as condutas terapêuticas não são realizadas em tempo hábil. Este trabalho tem como objetivo descrever a assistência de enfermagem ao paciente idoso com angina instável, evidenciando o importante papel da enfermagem para recuperação eficaz do evento isquêmico. Trata-se de uma revisão bibliográfica realizada entre os meses de junho a agosto de 2016, por meio de livros, manuais de cardiologia e artigos científicos. Após utilização de critérios de inclusão, de 63 artigos sumarizados, 21 compuseram o universo amostral do estudo. Os resultados apontam que dentre os principais cuidados de enfermagem estão: a administrar oxigênio suplementar, assegurar repouso e ambiente tranquilo, administração de terapia farmacológica. A enfermagem enquanto ciência está apta para que através da sistematização da assistência, poder intervir, evitando assim complicações severas e irreversíveis, de modo individualizado e voltado para as reais necessidades do indivíduo, prestando cuidados resolutivos e humanizados em qualquer etapa do processo de Enfermagem.