O presente trabalho apresenta uma discussão literária acerca dos direitos sociais inerentes à pessoa idosa. Nesse sentido, o objetivo do referido estudo é evidenciar reflexões crítico-reflexiva acerca da forma pela qual a política de proteção a esse segmento social vem sendo oferecida, diante das transformações na órbita do Estado, que vem resultando na degradação dos direitos sociais num contexto brasileiro marcado pela realização de grandes eventos. O Brasil está envelhecendo, mas o próprio brasileiro parece não enxergar essa realidade, embora o processo seja irreversível e os números comprovam o fato – segundo dados da síntese de Indicadores Sociais de 2008 divulgado pelo IBGE o Brasil possui 21 milhões de pessoas com mais de 60 anos. O país ainda caminha a passos lentos rumo à erradicação de problemas que complicam a vida de quem tem 60 anos ou mais. Depreende-se que o processo do envelhecimento é natural, próprio do desenvolvimento humano, o qual requer intervenções sociais, econômicas, políticas e culturais. Acreditamos que os idosos podem ter uma vida digna em sociedade, todavia, constatamos violações dos seus direitos. É dever da sociedade incluir o idoso no meio social, para que eles possam exercer seu papel de cidadão sendo respeitados e sem ter seus direitos infringidos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a mesma prevê que em 2025 teremos, pela primeira vez na história, mais idosos do que crianças no planeta. Como principais motivos para essa elevação da expectativa média de vida, temos o avanço da medicina e a melhoria na qualidade de vida.