O crescimento populacional de idosos no Brasil ocorre de maneira rápida e progressiva, necessitando da implantação de políticas e espaços voltados para esse público. Os Centros de Convivência dos Idosos surgiram na década de 70 com a alternativa de promover participação social e caridade aos indivíduos com mais de 60 anos, com condições de convivência grupal, podendo ser ou não acompanhado de algum cuidador. Entretanto, a funcionalidade desses grupos ganhou nova conotação e passaram a ser espaços singulares para trabalhar a vivência, aprendizado e fornecer maior qualidade de vida aos idosos. Este relato de experiência descreve a funcionalidade e importância das ações realizadas nos Centros de Convivência de Idosos, por discentes do curso de Enfermagem da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) durante o estágio prático da disciplina de Saúde do Idoso, realizado no Centro de Convivência do Idoso, em Campina Grande, Paraíba. Durante um período de 03 turnos (27/04/16, 04/05/16 e 12/05/2016) os acadêmicos adentraram no serviço participando das ações realizadas, tais como: momento de acolhida, oração, café da manhã, aulas de dança e musicalidade e desenvolvimento de atividades educativas. Foi observado, pelos acadêmicos, que os Centros de Convivência promovem o desenvolvimento do envelhecimento saudável e da autonomia e o fortalecimento dos vínculos do convívio social. Tais benefícios ocorrem através de diversas atividades físicas e lúdicas, bem como orientações de uma equipe multiprofissional, formada por: pedagogos, geriatras, enfermeiros, fisioterapeutas, professores de dança e de arte. Portanto, a experiência rendeu momentos para o autoconhecimento pessoal e profissional, assim como reflexões acerca da importância dos rendeu momentos para o autoconhecimento pessoal e profissional para o envelhecimento ativo.