A proposta aqui presente, visa uma articulação teórica, a partir de uma vivência de estágio no ano de 2015, em que o foco central está relacionado com a violência institucionalizada no seio da escola. A pesquisa em fase inicial, tenciona fazer uma revisão bibliográfica sobre o contexto escolar e relacionado com o foco central que são as formas como se constitui a violência no interior da escola, seus agentes e o massivo processo de reflexão do professorado a respeito deste conflito. Ao discorrer sobre esta temática, fica evidente que se faz um diálogo sobre as diferenças, seja de cunho cultural, social, econômico, étnico/racial, de gênero, enfim, do que molda a sociedade em seus guetos e seus epicentros, que articula e que fragmenta, que inclui e o que exclui sujeitos em suas individualidades e/ou nos coletivos. Busca-se um embasamento no campo da sociologia da educação, da psicologia da educação e de outras vertentes no campo das políticas educacionais e de organização do Estado, para delimitar-se quais os aspectos que geram a violência e, uma possível posterior influência, com outros atos ilícitos sociais tais quais: criminalidade e outros delitos. Em tempos de transformações sociais, em que se projetam e sancionam-se leis, decretos e demais organizações que fragilizam as camadas populares, que se encontram marginalizadas pelo sistema neoliberal e capitalista, é importante pensarmos como estas políticas serão contributas e saltarão as relações de destrato, violência e alienação social, num sentido do que se faz refletir e do que se potencializa a ser refletido a partir do cotidiano vivido de escola, de sociedade, do que a filosofia, a arte, a sociologia e o corpo correspondem entre o idealizado e o vivido, nesse sentido propõe-se uma breve discussão a respeito do tema aqui exposto.