O autismo, também chamado de Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma doença de causas ainda não comprovadas e cura não descoberta. Trata-se de uma síndrome definida por alterações presentes desde idades muito precoces, tipicamente antes dos três anos, que se caracteriza por desvios qualitativos na comunicação, na interação social e no uso da imaginação, sendo mais comum em meninos do que em meninas. Pessoas com autismo apresentam dificuldades para estabelecer relações entre pessoas e objetos nos momentos de trabalho ou nos momentos livres, e também para associar ideias a partir do contexto em que estão inseridas, emitindo a conduta esperada. Assim sendo, o presente estudo tem como principal objetivo apresentar informações básicas sobre a síndrome, a fim de possibilitar ao professor/a melhor entendimento da pessoa com autismo, o que acontece e suas reações, saberes que contribuem com a consolidação da inclusão dos que possam estar aparentemente incluídos. Para compreensão destas questões ancoramo-nos, essencialmente, na lei nº 12.764/2012, que institui a "Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista” e visa atender as principais reivindicações das famílias com relação ao acesso às informações de qualidade, serviços especializados e acessíveis, apoio aos cuidadores familiares e garantia de direitos de cidadania. Fundamentamo-nos ainda nos trabalhos de Mello (2001); Schwartzman (2003) e Silva (2012), autores que fazem uma profunda reflexão sobre o Transtorno do Espectro Autista e a necessidade de uma educação mais efetiva que garanta êxito no processo inclusivo e permanência das pessoas com deficiência na escola.