O presente trabalho pretende realizar um resgate bibliográfico com o intuito de mostrar que, independentemente de sexo ou de gênero, tanto homens como mulheres são capazes de produzir saberes científicos e devem igualmente participar dessa produção, uma vez que nada justifica a não aparição do nome feminino no mundo científico. Das evidencias disso, a nossa hipótese se levanta no sentido de mostrar que historicamente ao longo dos anos as mulheres vêm tendo seus espaços negados no que se refere à inserção em grupos massivamente masculinos da produção do conhecimento científico. Nas descobertas cientificas, mesmo tendo em muitos casos a mulher contribuído para a inserção de um novo saber, essa não é devidamente reconhecida, muito menos tem seu nome lembrado para feitos históricos, como exemplo Marie Sklodowska Curie, grande cientista e física que teve que lutar para ter espaço na produção do saber científico num universo masculino. Para tanto, se buscará fazer um levantamento do papel da mulher desde os tempos mais remotos até os dias atuais no que concerne à produção do saber, e como essas mulheres vêm sendo tratada no mundo masculino ao longo dos anos. O levantamento bibliográfico de caráter exploratório tenta fazer um resgate do papel da mulher desde a Grécia arcaica até os dias atuais no que concerne ao papel dessas mulheres no mundo. Importante notar que as mulheres vêm lutando ao longo dos anos e tendo seus espaços reconhecidos e que a luta por esses espaços é de fundamental importância para que se acabe com esse mito de que mulheres são tidas para o lar, para a casa e para os filhos. Enquanto que os homens são responsáveis pela produção do saber, uma vez que a eles é naturalmente dado esse papel de cuidador. Todos podem e devem vir a se firmar enquanto pesquisador e analisador de questões em todas as esferas de saber, não há proeminência para nenhum ser em detrimento de outro.