Durante o processo de ensino-aprendizagem, a didática é uma ferramenta essencial e que visa direcionar, através de diferentes métodos, a aprendizagem do aluno. Uma forma dinâmica e lúdica que se mostra bastante eficaz é o Jogo Didático e é comum o uso desse tipo de estratégia em sala de aula, feiras de ciência, mostras, exposições e eventos voltados ao público de diferentes níveis de escolarização e instituições de ensino, além de haver, ocasionalmente, a participação da comunidade no seu entorno. Deve-se ter em mente também que diferentes pessoas possuem saberes diversos, os níveis de escolarização e a capacidade de absorver o conhecimento varia de acordo com o ambiente em que o indivíduo está sujeito. Desse modo, o presente trabalho tem como objetivo apresentar um relato de experiência vivenciado pela turma do segundo período de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) – Campus Vitória, durante o processo de criação e construção de um jogo didático em forma de circuito voltado para a disciplina Zoologia dos Invertebrados I, com enfoque no Filo Cnidaria, abordando ainda, temas socioambientais pertinentes ao filo distribuídos ao longo do jogo como poluição, pesca de arrasto, conservação da fauna marinha, entre outros. O circuito exigia do participante agilidade com atenção e cuidado durante a execução. Os conteúdos conceituais foram inseridos no jogo de forma suavizada, de maneira que os jogadores aprendiam enquanto jogavam. No âmbito motivador proporcionado pelos jogos, há maximização potencial dos alunos, auxiliando na absorção de conteúdos, oportunizando ainda um ambiente pedagógico e dialogável no qual os favoreçam. A didática possui papel fundamental neste processo de construção, pois os meios proporcionados por ela, tornam possível um trabalho satisfatório com contextualização, interdisciplinaridade e principalmente a difusão do conhecimento científico.