Introdução: A transição demográfica mostra que cada vez mais a longevidade vem aumentando, à mesma velocidade é perceptível que a terceira idade vem mostrando cada vez mais seu interesse por buscar atualizar-se e manter ativa sua vida social, com isso, as universidades destinadas à terceira idade vão ganhando pouco a pouco esse grupo social como discentes. Os motivos que levam os idosos a procurarem estas universidades são os mais diversos, mas é importante correlacionar essa escolha com a consequente melhora na qualidade de vida. Participar com seus próprios recursos e criar vínculos proporciona a satisfação pessoal. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática sobre os idosos que estudam em uma universidade da terceira idade e o impacto positivo na qualidade de vida dos mesmos. Metodologia: Para elaboração deste trabalho utilizou-se das normas para revisão sistemática. A busca na literatura ocorreu nos meses de março/abril de 2013, nas bases de dados eletrônicas: SciELO, Redalyc, MEDLINE e Lilacs. As buscas foram realizadas a partir das palavras-chave: Life Quality; Aging; University. Os critérios de inclusão foram: A correlação existente entre a qualidade de vida de idosos que frequentam a universidade da terceira idade, estudos realizados exclusivamente com a terceira idade, artigos publicados em inglês, português e espanhol, nos últimos dez anos. Resultados: Obteve-se um total de 378 artigos localizados. Foram descartados 181 artigos por serem estudos de correlação entre a Qualidade de Vida e outras representações sociais e não os idosos, 128 por serem estudos comparativos entre a Qualidade de Vida dos idosos e outros aspectos que não fossem Universidade, 34 por não se encaixarem no período estabelecido como ponto de corte, e 20 por serem em outro idioma que não fossem inglês, português e espanhol. Finalizando a pesquisa com 15 artigos compatíveis aos critérios de inclusão. A partir destes foi esclarecida que a participação dos idosos em universidades da terceira idade é um grande contribuinte para percepção de suas capacidades e habilidades, comprovando a correlação entre a participação em uma universidade da terceira idade com a qualidade de vida da grande maioria de idosos. Conclusão: Os idosos que se expõem a essa “largada” fora dos padrões costumam sentirem-se ainda mais vitoriosos na “chegada”, ou seja, os idosos que decidem participar da universidade para terceira idade sentem-se mais úteis, vivos, a partir do momento que se veem realizando uma atividade como estudar, aprender, criando vínculos, e outros aspectos que os conduzem para uma melhor qualidade de vida. É importante destacar a relevância de pesquisas dentro desse espectro, que pode contribuir para uma conscientização social e criação de mais universidades para terceira idade em todo o Brasil. Ficou claro o alto grau de correlação entre a melhora na qualidade de vida com a participação em uma universidade da terceira idade no cotidiano da pessoa idosa.