O LIVRO DE OLINDA, DE JACI BEZERRA, E 2.º GUIA PRÁTICO, HISTÓRICO E SENTIMENTAL DE CIDADE BRASILEIRA, DE GILBERTO FREYRE: RELAÇÕES INTERTEXTUAIS
"2012-12-19 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 1841 "edicao_id" => 7 "trabalho_id" => 43 "inscrito_id" => 165 "titulo" => "O LIVRO DE OLINDA, DE JACI BEZERRA, E 2.º GUIA PRÁTICO, HISTÓRICO E SENTIMENTAL DE CIDADE BRASILEIRA, DE GILBERTO FREYRE: RELAÇÕES INTERTEXTUAIS" "resumo" => "Este artigo pretende acompanhar as relações dialógicas do Livro de Olinda (1982), de Jaci Bezerra, como a obra Olinda: 2.º Guia Prático, Histórico e Sentimental de Cidade Brasileira (1939), de Gilberto Freyre. Já se queixava o sociólogo pernambucano, no seu antológico Guia, que “nunca nenhum poeta brasileiro dos grandes cantou Olinda como Manuel Bandeira o Recife”. Talvez atendendo a este desejo do mestre pernambucano, Jaci Bezerra se tenha proposto a escrever o seu Livro de Olinda, estabelecendo um diálogo com o livro do próprio Gilberto Freyre: uma obra que se destinava a revelar, de maneira profusamente sentimental, como o título já anunciava, a história e os encantos naturais da primeira capital pernambucana, declarada, desde 1982, Património Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO. Mas se Gilberto Freyre se orgulhava de “ter adaptado à nossa língua e ao nosso país, tranquilamente sem dizer nada, um tipo de guia triunfante noutros países, especialmente nos Estados Unidos”, a exemplo do American Guides Series, o poeta Jaci Bezerra, captando a quintessência da linguagem gilbertiana — barrocamente tão prosaica, com as suas descrições pormenorizadas e ornamentadas de coisas, pessoas e fatos históricos, tão poética pela profusão de imagens —, constrói um painel não diacrónico: paisagístico, humanístico e simbólico da velha cidade brasileira, Marin D’Olinda de Pernambuco. Assim, a análise de O Livro de Olinda de Jaci Bezerra enriquece-se com a leitura paralela da obra Olinda: 2.º Guia Pratico, Histórico e Sentimental de Cidade Brasileira de Gilberto Freyre. Podemos, então, concluir que a obra gilbertiana é o texto com o qual o Livro de Olinda estabelece, com primazia, as suas relações de intertextualidade. Deste modo, a obra de Gilberto Freyre estaria para a de Jaci Bezerra como uma espécie de hipotexto, tornando-se um roteiro para a consumação do Livro de Olinda." "modalidade" => null "area_tematica" => null "palavra_chave" => null "idioma" => null "arquivo" => "653895de3c040cad504b86214aa10dfe_165_43_.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:52:47" "updated_at" => "2020-06-10 13:10:12" "ativo" => 1 "autor_nome" => "MARCOS ALEXANDRE DE MORAIS CUNHA" "autor_nome_curto" => "MARCOS ALEXANDRE DE MORAIS" "autor_email" => "marcosrecifeporto@hotmail" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE DO PORTO" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-abralic" "edicao_nome" => "Anais ABRALIC" "edicao_evento" => "Encontro da Associação Brasileira de Literatura Comparada" "edicao_ano" => 2012 "edicao_pasta" => "anais/abralic/2012" "edicao_logo" => "5e49c718ed7fd_16022020195000.png" "edicao_capa" => "5f1733ddf238d_21072020152845.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2012-12-19 23:00:00" "publicacao_id" => 7 "publicacao_nome" => "Revista ABRALIC" "publicacao_codigo" => "2317-157X" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 1841 "edicao_id" => 7 "trabalho_id" => 43 "inscrito_id" => 165 "titulo" => "O LIVRO DE OLINDA, DE JACI BEZERRA, E 2.º GUIA PRÁTICO, HISTÓRICO E SENTIMENTAL DE CIDADE BRASILEIRA, DE GILBERTO FREYRE: RELAÇÕES INTERTEXTUAIS" "resumo" => "Este artigo pretende acompanhar as relações dialógicas do Livro de Olinda (1982), de Jaci Bezerra, como a obra Olinda: 2.º Guia Prático, Histórico e Sentimental de Cidade Brasileira (1939), de Gilberto Freyre. Já se queixava o sociólogo pernambucano, no seu antológico Guia, que “nunca nenhum poeta brasileiro dos grandes cantou Olinda como Manuel Bandeira o Recife”. Talvez atendendo a este desejo do mestre pernambucano, Jaci Bezerra se tenha proposto a escrever o seu Livro de Olinda, estabelecendo um diálogo com o livro do próprio Gilberto Freyre: uma obra que se destinava a revelar, de maneira profusamente sentimental, como o título já anunciava, a história e os encantos naturais da primeira capital pernambucana, declarada, desde 1982, Património Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO. Mas se Gilberto Freyre se orgulhava de “ter adaptado à nossa língua e ao nosso país, tranquilamente sem dizer nada, um tipo de guia triunfante noutros países, especialmente nos Estados Unidos”, a exemplo do American Guides Series, o poeta Jaci Bezerra, captando a quintessência da linguagem gilbertiana — barrocamente tão prosaica, com as suas descrições pormenorizadas e ornamentadas de coisas, pessoas e fatos históricos, tão poética pela profusão de imagens —, constrói um painel não diacrónico: paisagístico, humanístico e simbólico da velha cidade brasileira, Marin D’Olinda de Pernambuco. Assim, a análise de O Livro de Olinda de Jaci Bezerra enriquece-se com a leitura paralela da obra Olinda: 2.º Guia Pratico, Histórico e Sentimental de Cidade Brasileira de Gilberto Freyre. Podemos, então, concluir que a obra gilbertiana é o texto com o qual o Livro de Olinda estabelece, com primazia, as suas relações de intertextualidade. Deste modo, a obra de Gilberto Freyre estaria para a de Jaci Bezerra como uma espécie de hipotexto, tornando-se um roteiro para a consumação do Livro de Olinda." "modalidade" => null "area_tematica" => null "palavra_chave" => null "idioma" => null "arquivo" => "653895de3c040cad504b86214aa10dfe_165_43_.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:52:47" "updated_at" => "2020-06-10 13:10:12" "ativo" => 1 "autor_nome" => "MARCOS ALEXANDRE DE MORAIS CUNHA" "autor_nome_curto" => "MARCOS ALEXANDRE DE MORAIS" "autor_email" => "marcosrecifeporto@hotmail" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE DO PORTO" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-abralic" "edicao_nome" => "Anais ABRALIC" "edicao_evento" => "Encontro da Associação Brasileira de Literatura Comparada" "edicao_ano" => 2012 "edicao_pasta" => "anais/abralic/2012" "edicao_logo" => "5e49c718ed7fd_16022020195000.png" "edicao_capa" => "5f1733ddf238d_21072020152845.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2012-12-19 23:00:00" "publicacao_id" => 7 "publicacao_nome" => "Revista ABRALIC" "publicacao_codigo" => "2317-157X" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }