O DNA é muito importante na constituição do organismo da maioria dos seres vivos, nele estão contidas todas as informações genéticas do indivíduo. Em muitos trabalhos sobre a extração de DNA é bastante utilizado, como modelo de fruta para essa finalidade, o morango. Esse trabalho teve por objetivo analisar, a partir de uma técnica simples, a formação dos grumos de DNA extraídos de algumas frutas frequentemente presentes na alimentação brasileira. Foram utilizadas quatro frutas, sendo elas: kiwi, maçã, banana e melão em que foram encaminhadas para o Laboratório de Química do IFPB – Campus Campina Grande, para a realização da análise, a fim de se verificar o DNA de tais amostras. No momento da análise foram retiradas, em diferentes regiões de cada fruta, duas amostras. Tais amostras foram depositadas em sacos plásticos transparentes que foram levemente fechados tomando cuidado para que o ar ainda pudesse sair. Feito o procedimento com as amostras, foi realizado o preparo da solução extratora. A solução extratora foi colocada dentro da sacola onde estava armazenada cada uma das amostras de frutas. Após realizada a filtração completa, a solução restante no erlenmeyer foi adicionada a um tubo de ensaio referente a cada filtrado das respectivas amostras. No tubo ensaio foi acrescentado, na mesma quantidade do filtrado, álcool etílico previamente refrigerado. A adição do álcool no tubo foi feita pelas bordas com o intuito de não ser feita uma mistura brusca de imediato do filtrado com o álcool. Foram deixados em uma estante de tubos de ensaio por alguns instantes até podermos observar na solução que estava nos tubos algumas aglomerações dos grumos de DNA das amostras de frutas. O cloreto de sódio foi utilizado para que fosse dado ao DNA um ambiente favorável e o álcool foi utilizado para formar uma mistura heterogênea entre a solução salina e o DNA, formando assim, uma aglomeração do mesmo que pode ser visto como uma nuvem de filamentos esbranquiçados. Notou-se que algumas amostras apresentaram elevadíssimas concentrações de grumos de DNA, como foi o caso do kiwi. Porém, nas outras amostras observou-se uma quantidade considerável de grumos, foram observados na ordem decrescente de aglomerações do material genético de tais amostras de fruta os seguintes resultados: kiwi, banana, maçã e melão. Verificou-se que algumas frutas apresentam maiores ou menores aglomerações de material genético utilizando a tal específica técnica de extração. Os professores que queiram fazer a técnica em sala de aula com seus alunos têm o conhecimento que é uma forma simples e viável para se realizar uma aula mais dinâmica e, consequentemente, de maior aprendizado para os discentes, sabendo que o DNA ainda é alvo de muitas observações e é o que obtêm as informações essenciais de um ser vivo. Espera-se que esse trabalho tenha contribuído para comprovar que a técnica utilizando a solução extratora realmente funciona e pode-se obter resultados incríveis e de fácil percepção. Também, através desse método, obtemos melhores resultados em algumas frutas do que em outras, ajudando, assim, as futuras análises utilizando esse mesmo processo.