Este estudo centra-se nas Políticas Públicas de Educação Profissional para mulheres no Brasil e objetiva analisar a produção do conhecimento acerca dessas políticas, destacando as reformas educacionais iniciadas no passado, por entendermos que, não se pode estudar as políticas públicas de educação profissional para mulheres no século XXI, sem entendermos sua história. A busca pela produção do conhecimento acerca da temática se deu em várias edições do Congresso Brasileiro de História da Educação, consultando seus Anais, disponibilizados no site da Sociedade Brasileira de História da Educação (http://www.sbhe.org.br) considerando os eixos temáticos que organizam as publicações ao longo das edições para atender ao descritor desta investigação: Política Pública de Educação Profissional para Mulheres nos debruçamos sobre todos. A exploração nos revelou um total de 79 (setenta e nove) trabalhos, dispostos nas comunicações orais apresentadas nos congressos realizados pela SBHE no período de 2004 a 2013, que se relacionam diretamente com a temática, pois versam sobre a mulher sob diferentes olhares, voltados para a educação. Destacamos, neste conjunto – dos 79 artigos – 08 (oito) trabalhos, que abordam políticas de educação profissional, processos formativos e histórias de instituições de educação profissional com foco no feminino. Consideramos que a relação da Educação Profissional com as políticas educacionais para mulheres no Brasil permite afirmar que historicamente essa foi marcada pela divisão social e técnica do trabalho (dualidade) dada a funcionalidade da educação frente ao projeto político e econômico assumido pelo país, basta ver nos adjetivos que aparecem nos títulos dos trabalhos: órfãs e desvalidas.