O presente trabalho tem como objetivo analisar a implementação e aperfeiçoamento da dinâmica do Novo Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) , inicialmente proposto em 2009 e implantado em 2010 como forma de seleção para ingresso na educação superior. Com o objetivo de unificar os processos seletivos das IFES, será analisado se esse processo de seleção contribui para democratizar o acesso ou mantém o status quo.
No Brasil, o número de ingressos ao ensino superior aumentou substancialmente desde a implementação do ENEM como processo seletivo, por conta das políticas de expansão de vagas, entretanto o número de concluintes se manteve baixo.
Não houve grande contestação pelas IFES que foram naturalmente aderindo a esse novo sistema, mas essa adesão acaba tirando a autonomia da universidade na questão financeira e de seleção. O critério de seleção continua baseado no mérito e numa suposta igualdade de oportunidades, acirrando a competição e a responsabilização individual.