Este texto é resultado de uma reflexão crítica sobre a necessidade de formação para os professores na atualidade, visando prepará-lo para sua atuação em escolas inclusivas. Destaca-se a necessidade de pensar em práticas pedagógicas centradas na busca de estratégias de ajuda para todos os alunos, a fim de que estes possam desenvolver ao máximo as suas potencialidades. Uma formação que desconstrua a prática homogeneizadora, que consiga quebrar a concepção de educar os iguais e que devolva aos professores o status de líder do processo educativo, precisa ser minimamente pensada e planejada; no entanto o que se tem presenciado no contexto brasileiro são Programas de formação aligeirados, cuja descontinuidade só tem contribuído para aleijar ainda mais a prática pedagógica. Cabe analisá-los. O texto estará dividido em três eixos. O primeiro apresenta uma reflexão sobre os saberes docentes e os entraves identificados no atual modelo de formação continuada para a efetivação da prática colaborativa na escola. O segundo discute o papel da pesquisa como estratégia de formação de professores, diferenciando os conceitos de professor reflexivo e professor pesquisador. Por fim, o texto aborda os desafios da formação docente, que agora precisa se contrapuser ao modelo de formação adotado historicamente, provocando a superação da idéia de trabalho individualizado pelo trabalho colaborativo.