SANTOS, Rodolfo Benedito Dos. . Anais II CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2015. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/16022>. Acesso em: 05/11/2024 16:04
O processo de produção do conhecimento sobre o mundo educacional passa necessariamente pela pesquisa em lócus no meio em que ela acontece, ou seja, na escola. Ou seja, para tentar compreender o mundo, é necessário primeiramente observá-lo, analisa-lo e por fim compreende-lo. No entanto, o que ocorre com esse objeto analisado e compreendido assim que uma pesquisa educacional é concluída? Pesquisas vêm mostrando que o mundo acadêmico não pode ficar apenas dentro da academia, até mesmo por questões éticas com seus objetos de pesquisa, seja ele o corpo docente, discente, administrativo, ou qualquer outro que permeie a educação. Assim, o cientista social ao deparar-se com seu “objeto”, precisa desenvolver uma atitude ética retorno como forma não de agradecer pela ajuda em sua pesquisa, mas também para acrescentar àquele que serviu de objeto de pesquisa. Portanto, nesse movimento de ir e vir, produzir conhecimento científico e dar significado a ele não só é obrigação do pesquisador como também desejo do pesquisado, seja através de aproximações conceituais, de modo a compreender o objeto ou mesmo um diálogo que acrescente algo na sua prática. Os resultados nos mostraram isso a partir de uma simples anamnésia antes de atuarmos em nossas pesquisas, fato esse que acrescentou em muito nos resultados obtidos tanto quantitativamente quanto qualitativamente. Sendo assim, ter sido ético com nossos colaboradores nos auxiliou na montagem da pesquisa e seus resultados. Palavras-chave: Ética, Pesquisa, Educação, anamnésia.