Introdução: As plantas medicinais existem em uma grande variedade, de facilitado acesso, de baixo custo, e que proporcionam tratamento aos mais diversos agravos se usadas adequadamente. O papel do profissional de enfermagem enquanto educador e multiplicador de saber é de extrema importância para promover educação em saúde, orientar para co-responsabilização, incentivar o uso racional e para prevenir o uso indiscriminado de plantas medicinais. Objetivo: Relatar o Desenvolvimento de oficinas a partir de um curso de capacitação em fitoterapia, elaborado e realizado pelo Programa de Educação Tutorial (PET) Conexões de Saberes Fitoterapia da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Metodologia: Relato de experiência construído a partir de encontros, realizados entre os meses de abril a maio de 2015, em duas Instituições Particulares de Ensino Superior de Campina Grande-PB. Resultados: Participaram 189 discentes de Enfermagem de ambas faculdades e 3 petianos extensionistas, sob orientação da Tutora responsável. Nas oficinas, foram trabalhadas as principais plantas medicinais utilizadas na região Quebra-pedra (Phyllanthus niruri L.), Camomila (Matricaria recutita), Erva-cidreira (Melissa officinalis L.), Capim santo (Cymbopogon citratus) e Babosa (Aloe vera L.) as respectivas formas de uso, indicação, parte utilizada da planta medicinal, posologia, as possíveis interações medicamentosas e intoxicação, contemplando assim, o incentivo ao uso racional de plantas medicinais. Conclusão: É importante que haja a capacitação dos acadêmicos de enfermagem para que possam, enquanto futuros profissionais de saúde intervir, orientar e conscientizar a população a respeito do uso de plantas medicinais. A ação extensionista foi de uma importância impar, pois foi permitida uma permuta de conhecimento, vivências e relatos. Conclui-se que, houve uma contribuição com a formação acadêmica e embasamento cientifico aos futuros enfermeiros sobre o uso de plantas medicinais.