A praia é o mais democrático dos espaços destinados ao lazer. Sua exploração como recurso turístico gera empregos, demanda por serviços e promove renda para as populações locais. A maior parte da população mundial vive nas zonas costeiras, havendo uma tendência permanente ao aumento da concentração demográfica nessas regiões. O crescimento populacional acelerado do litoral aliado à falta de planejamento e infraestrutura dos órgãos competentes, e à desinformação da população de forma geral, implica em um crescente aumento da degradação ambiental da Zona Costeira, trazendo inúmeras consequências para todo o ambiente terrestre e marinho adjacentes. Sanitariamente, são os frequentadores da praia os mais afetados. O acúmulo de lixo forma cenário propício ao desenvolvimento de microrganismos patogênicos, que são vetores de doenças para os seres humanos, como micoses, hepatite e tétano; e também servem de abrigo a animais vetores como moscas, ratos e baratas. Este artigo aborda essa temática a partir de uma ação educativa e de diagnóstico da questão “lixo na praia”, realizada numa praia de Salvador, através de entrevistas e questionários. Essa ação procurou destacar para o banhista a importância da Educação Ambiental, oferecendo informações para conscientizá-lo sobre o período de tempo correto para banho de sol, a fim de prevenir o câncer de pele, e sobre os perigos inerentes ao descarte de resíduos, levantando, quantificando e classificando os resíduos coletados em trecho de praia.