CARTOGRAFANDO VESTÍGIOS ANDROCÊNTRICOS NOS ATOS PERFORMÁTICO-SOCIAIS DOS CORPOS DAS MULHERES REPENTISTAS: DE RITA MEDÊRO A MARIA SOLEDADE
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Neste sentido, questiona-se se o imaginário androcêntrico determinante no universo da cantoria tem a ver com a educação informal – sobretudo a sexual – da sociedade na qual essa manifestação está inserida. Da mesma forma, investiga-se como o corpo constitui uma linguagem funcional, um efeito – signo da sexualidade, após uma redução do simbolismo em nome do princípio linear de gênero delimitado, sobretudo pelos espaços performáticos em apresentações artísticas. As performances das repentistas pesquisadas apresentam-se marcadas por algumas estratégias, como, por exemplo: 1) tentar “desqualificar” a masculinidade do oponente homem; 2) buscar, de todas as formas discursivas, certa isonomia de gênero que se perfaz nas tentativas de se igualar ao homem nas performances do corpo e até no discurso. 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