Este trabalho explora a interação entre a bibliografia sobre o uso de simulações no ensino de ciências e o projeto de extensão "Escola nas Estrelas", do Campus de Planaltina da Universidade de Brasília. O estudo realizado por métodos qualitativos busca comparar o uso de simulações no ensino de ciências durante o ensino fundamental II, utilizando como estudo de caso a efetividade do aprendizado de um planetário itinerante. As simulações, reconhecidas por enriquecer e complementar o aprendizado, permitem aos alunos visualizem e interajam com fenômenos científicos e culturais de forma dinâmica. "Escola nas Estrelas", um projeto de extensão da Universidade de Brasília, utiliza um planetário itinerante para oferecer essa experiência a diversas comunidades, promovendo uma abordagem prática e inovadora. A pesquisa analisa dados qualitativos coletados durante as atividades do planetário e retorna a literatura sobre simulações em contextos escolares. Os resultados indicam que as simulações são eficazes em aumentar o engajamento e a compreensão dos estudantes, além de aumentar o entusiasmo e a curiosidade desde o momento que o planetário é montado até o momento em que estão em seu interior. Conclui-se que a integração de simulações no ensino de ciências, como exemplificado pelo planetário itinerante, pode transformar a experiência educacional, tornando-a mais acessível, atrativa e engajante, e sugere-se a ampliação do uso dessas tecnologias em projetos educacionais para aprimorar a qualidade do ensino e promover maior inclusão científica