Com o desenvolvimento dos Museus e Centro Interativos de Ciência e Tecnologia - MCICT mais e mais tornou-se indispensável a exploração educativa e a participação interativa dos visitantes. As visitas aos MCICT, têm sido justificadas principalmente por explorarem e complementarem aspectos abordados na sala de aula, mas também no cotidiano das pessoas, proporcionando reflexão, compartilhamento de conhecimentos e diversão. Além disso, são nessas instituições de educação não formal que se pode oportunizar uma aprendizagem ao longo da vida para todos. Seguindo por esse entendimento, como também pela minha experiência na educação não formal (2004-2013) decidimos por meio de memórias narradas de ex-monitores que eram licenciandos em Física e contribuíram para ações de popularização da ciência na área de Física no Museu Vivo da Ciências e Tecnologia de Campina Grande – Lynaldo Cavalcanti, buscar compreender quais foram as contribuições desse Espaço Não Formal para a formação inicial de professores de Física. Optamos pela metodologia de História Oral que tem em sua base depoimentos que se constituem em documentos únicos e auxiliarem na reconstrução da memória de alguém ou de um grupo, devolve aos participantes da história um lugar fundamental por meio de suas versões dos acontecimentos, estabelece e ordena procedimentos de trabalho como: tipos de entrevista e implicações dela para a pesquisa; e as várias possibilidades de transcrição e textualização dos depoimentos. É importante esclarecer que essa pesquisa foi submetida e aprovada pelo comitê de ética e que tivemos especial cuidado com as fases de pré-entrevista, entrevista e pós-entrevista. Diante das memórias coletadas nos ficou evidente que os ex-monitores reconhecem o MVCTLC como um espaço formativo e de estágio docente que promoveu experiências pedagógicas importantes.