No contexto do semiárido brasileiro, ainda há também muitas limitações no conhecimento e uso do conceito de geodiversidade. Esse estudo tem o objetivo de avaliar a geodiversidade e do potencial geoturístico da comunidade rural de Pataxó, em Ipanguaçu/RN. metodologia seguiu a análise da geodiversidade, utilizando parâmetros de Brilha (2016), com a atribuição de valores em aspectos científicos, ecológicos, culturais, estéticos, econômicos e turísticos. A área apresenta valores médios a elevados e as informações oferecem insights iniciais sobre a diversidade litológica e a vegetação nativa em um cenário propício para o geoturismo. A área está situada na Província Borborema, a área é caracterizada por formações rochosas do Complexo Caicó e Complexo Migmatítico Gnáissico, além de um clima semiárido que influencia a vegetação local. A presença do açude Pataxó, um dos mananciais mais antigos do estado, destaca a importância hídrica e cultural da região. O desenvolvimento de rotas turísticas pode gerar oportunidades econômicas, como a criação de empregos e o fortalecimento do comércio local, além de promover a educação ambiental e a conscientização sobre a conservação dos recursos naturais. No entanto, é crucial que o desenvolvimento do geoturismo seja sustentável, respeitando a integridade dos geossítios e beneficiando a comunidade local. Em síntese, o estudo de Pataxó não só contribui para a compreensão científica da região, mas também promove uma valorização positiva do semiárido potiguar, pavimentando o caminho para um desenvolvimento sustentável e a conservação ambiental.