A desertificação no Ceará é um problema ambiental crítico, agravado pela degradação dos solos. Esse fenômeno é causado por fatores como desmatamento, práticas agrícolas inadequadas, falta de manejo dos solos como também fatores naturais, entre eles as mudanças climáticas. A degradação dos solos compromete a capacidade produtiva das terras, afetando diretamente a agricultura e a subsistência das comunidades locais. No Ceará, os três núcleos de desertificação: regiões dos Sertões de Irauçuba, Inhamuns e Médio Jaguaribe são particularmente susceptíveis à desertificação. Os diferentes tipos de solos desses núcleos possuem semelhanças em suas classes e estão fortemente degradados pelo uso inadequado juntamente às mudanças climáticas. Nesse contexto, a agroecologia surge como uma abordagem promissora para mitigar os efeitos da desertificação e da degradação dos solos. Em resumo, a desertificação no Ceará e a degradação dos solos são desafios significativos que ameaçam a sustentabilidade ambiental e a qualidade de vida das populações. A adoção de práticas agroecológicas oferece uma solução viável para reverter esses processos, promovendo a recuperação dos solos, a segurança alimentar e a inclusão social. A implementação dessas práticas é essencial para garantir um futuro mais sustentável para as regiões afetadas.