Este artigo expõe um relato de experiência do ensino em sala de aulas do 6º ano no ensino fundamental; tem como objetivo mostrar o avanço e as dificuldades encontradas, em romper as barreiras produzidas pelo método tradicional de ensino, e como os alunos reagem diante de uma nova metodologia que tem como proposta, trabalhar o Interacionismo Sociodiscursivo. As mudanças situadas aos poucos, com a ajuda dos alunos que se adaptam melhor a nova metodologia, faz surgir um maior interesse em lutar por uma educação que forma cidadãos comprometidos com a realidade e o meio, mas, uma maioria de alunos acostumados a cópia de assuntos gramaticais no quadro-de-giz e que estranham a nova metodologia, é uma verdadeira pedra no meio do caminho, que deve ser removida com cuidado e muito esforço. Supervisora e alunos pibidianos planejavam juntos, as tarefas, e aos poucos iam conseguindo incentivar as turmas para o estudo da leitura, da compreensão e interpretação do texto. A produção textual, baseada nos gêneros: fábulas, tirinhas, conto, poesia e outros, ora avançando, ora retrocedendo como é inerente aos projetos que faltam recursos e se debatem para conquistar as metas desejadas. O projeto de estudo da leitura e da escrita, à luz de uma proposta interacionista sociodiscursiva, em salas de aula do 6º ano do ensino fundamental, tem adquirido alguns resultados, mas ainda está longe de afirmar-se como um trabalho em que as novas teorias possam ser uma prática constante do trabalho pedagógico que deve ser vivenciado em salas de aula.