Neste texto objetivamos apresentar as insurgências mobilizadas no projeto de extensão “Itinerários de formação estética: movimentos de fruição/nutrição pela Cidade de Goiás (Brasil)”, ação do Núcleo de Formação de Professores – FE/UFG desenvolvida em parceria com a Coordenadoria Regional da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia (SME), com professoras na função de apoio técnico educacional da Educação Infantil (EI). O projeto articula-se com uma pesquisa em desenvolvimento, intitulada “Pesquisa ação-crítico colaborativa na formação de professores da Educação Infantil”. Nesse trabalho, organizado em três partes, abordamos a compreensão sobre Formação Continuada de Professores da EI, com ênfase nas dimensões técnicas, ética, política e estética, a partir de um referencial crítico, sobremaneira apreciadas nos estudos de Vigotski (2004) e Rios (2006; 2010); e a metodologia de pesquisa ação crítico-colaborativa, em Pimenta (2005). Na segunda parte, apresentamos de maneira narrativa algumas experiências de formação de professores vividas com as professoras da SME/Goiânia mencionadas, tendo como dados o relato das mesmas, analisadas perante Análise do Discurso. Finalizamos ponderando que ao andarilhar a cidade, (re)conhecer sua história – belezuras e agruras, dialogar sobre a formação a partir da relação entre os conceitos vigotskianos instrução e desenvolvimento da personalidade consciente das crianças, oportunizamos conexões do sensível, afetivo e criativo, que em (re)conexão abre frestas para (re)pensar possibilidades de efetivação da EI como prática e caminho para a liberdade na escola contemporânea, a partir de práticas de ensino e do trabalho docente comprometido com o brincar, a interação e a criação.