A utilização da calculadora, atualmente, constitui um importante instrumento para o desenvolvimento dos membros da sociedade, para uma atuação mais participativa e reflexiva no mundo do trabalho, tendo em vista a grande influência dos recursos tecnológicos nas nossas vidas, em decorrência do processo da globalização. Desta forma, este trabalho objetivou analisar, por intermédio de um questionário semiestruturado, o uso da calculadora como suporte didático no ensino da matemática pelos professores de uma escola do ensino fundamental do município de Cajazeiras, Paraíba. Além disto, observamos os conhecimentos dos entrevistados sobre a inclusão deste recurso em suas aulas. A pesquisa contou com a participação de dez educadores, sendo que cinco lecionam Matemática nas séries inicias do ensino fundamental (1º ao 5º ano), e, cinco trabalham nas séries finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano). Assim, pudemos constatar, com o estudo, que os professores possuem visões divergentes sobre a inserção da calculadora no ensino da Matemática. Os educadores que trabalham na primeira fase do ensino fundamental afirmam que o uso da calculadora, nas aulas de Matemática, não é adequado para o raciocínio, pois os alunos ainda estão se “familiarizando” com as operações de adição, subtração, multiplicação e divisão. Por outro lado, os professores da segunda fase do ensino fundamental, defendem o uso deste recurso nas séries finais, 8º e 9º anos respectivamente, pois, segundo eles, poderá ajudar os estudantes na correção dos “cálculos mentais”. Para tanto, confirmamos que a utilização da calculadora pode contribuir com a formação dos educandos, que necessitam “dominar” este e outros instrumentos tecnológicos para atuarem e decidirem, corretamente, na sociedade, desde que seja feito, pelos professores, uma reflexão sobre seu uso didático e metodológico.