A dança, uma arte corporal que utiliza o som para a sua execução, independentemente de coreografias, é um exercício de movimentos que proporciona diversos benefícios à saúde física, mental e social de seus praticantes. Também realizada em academias de musculação, ela contribui para o processo educativo não formal, promovendo a interação entre as pessoas, as quais desenvolvem um conjunto de capacidades e aprimoram os princípios fundamentais do desenvolvimento do potencial humano. Nesse contexto, o presente trabalho visa relatar o processo educativo não formal e a inclusão de um grupo de idosos frequentadores de uma academia particular na cidade do Rio de Janeiro/RJ. Realizamos entrevistas semiestruturadas com 10 participantes (8 mulheres e 2 homens), com idades entre 65 e 75 anos, que frequentaram aulas de dança durante seis meses. As respostas foram analisadas com base nos fundamentos teóricos de autores como Antunes (2011), Barreto (2004), Garcia (2009), Nunes (2021), entre outros. Os resultados deste estudo indicam que a dança não apenas melhorou a qualidade de vida dos participantes, mas também fomentou a interação e a socialização entre eles, através da constante troca de conhecimentos e experiências acumulados ao longo dos anos, contribuindo para o envelhecimento ativo e a inclusão social deles.