A Educação Infantil (EI) é a primeira etapa da Educação Básica. Ela é obrigatória à criança a partir de quatro anos de idade, de forma gratuita. É responsabilidade do Município ofertar a EI em creches e pré-escolas, garantindo o direito de matrícula e de permanência de toda criança, de preferência, em unidade bem próxima do endereço residencial. Nessa perspectiva da Educação Infantil Municipal, com a obrigatoriedade da lei em ter que matricular as crianças na escola desde quatro anos de idade, o número de crianças aumentou nas instituições de ensino. Logo, o índice de crianças atípicas também aumentara. É nesse momento que se inicia um novo desafio: o que fazer com as crianças atípicas? Como promover um pedagógico acessível a todas as crianças? Como eliminar as barreiras físicas para viabilizar a acessibilidade? Tecemos uma reflexão, concatenando possíveis respostas a essas indagações a partir do relato de experiência de uma Professora regente de educação infantil, da rede municipal de ensino, que criou o projeto “Educar para uma sociedade mais inclusiva” com crianças de três a quatro anos, do grupamento maternal II, com a finalidade de tornar as crianças agentes promotores de inclusão a partir de práticas aprendidas desde a primeira infância. Para subsidiar o presente estudo, são evidenciados os aportes teóricos de Pletsch (2020), Kassar (2016), a LDB 9394/1996, a Lei 13.146/2015, que norteiam esta pesquisa, na elaboração de propostas para uma educação infantil na perspectiva da inclusão.