A presente pesquisa examina as políticas de privação de liberdade no Brasil, destacando a visão estereotipada da sociedade sobre os indivíduos encarcerados, conforme descrito por Foucault (1987). A discussão se concentra na necessidade de inclusão de indivíduos privados de liberdade em condições dignas, promovendo ações e métodos que auxiliem na socialização e na redução da reincidência criminal. O foco recai sobre o papel do Senac, reconhecido por seu compromisso com a educação profissional e a valorização da diversidade, na promoção da reintegração de indivíduos em situação de privação de liberdade. O projeto Senac Integra, em particular, destaca-se por oferecer a esse público, programas educacionais, trabalho e ações extensivas organizadas por eixos tecnológicos, possibilitando a construção de pensamento crítico e a transformação social. Neste contexto, a pesquisa sublinha as literaturas que destacam a relevância da educação profissional na ampliação da visão sobre o mercado de trabalho. Para uma análise crítica e abrangente, apoia-se em uma vasta revisão bibliográfica, dialogando com os pensamentos de Foucault (1987) e se aprofundando nos estudos recentes de Goulart et al. (2020). A metodologia adotada caracteriza-se por um estudo de caso qualitativo, com participantes selecionados por meio de um processo de amostragem não probabilística por conveniência. Tal abordagem permite um exame detalhado das nuances das políticas de inclusão e das dinâmicas de estigmatização, contribuindo para o debate acadêmico sobre trabalho e inclusão no contexto da privação de liberdade.