Este resumo sintetiza os resultados da experiência de incluir a produção intelectual de autoras negras brasileira, como Lélia Gonzalez, Beatriz Nascimento e Maria Firmina dos Reis para uma educação antirracista no Instituto Federal do Maranhão, durante a realização do projeto integrador “Sábado com Humanas”. O objetivo de trabalhar categorias como racismo e sexismo; quilombo, território e corpo; e o exemplo de Maria Firmina do Reis, primeira romancista, mulher e negra com a sua literatura denunciadora dos maus tratos da escravização no país; foi apresentar outras perspectivas descolonizadoras e desconstruir representações essencialistas sobre pessoas e principalmente mulheres negras. Apresentar aos educandos e educandas outros olhares e experiências de mulheres negras, como produtoras de conhecimento, ajuda a desconstruir estereótipos em torno dessas pessoas que acabam por influenciar na limitação de seus lugares na sociedade. A apresentação de mulheres produtoras de conhecimento contribui com a educação antirracista e a promover uma educação transformadora, tendo a equidade e a inclusão como estratégias para reduzir as desigualdades de gênero e de raça/etnia